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Ações asiáticas recuam com preocupações sobre China

Relatório positivo sobre as vendas no varejo dos Estados Unidos foi ofuscado por dados fracos na China


	Bolsa de Xangai: às 7h15, o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 0,33 por cento, devolvendo avanços modestos vistos mais cedo
 (Getty Images)

Bolsa de Xangai: às 7h15, o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 0,33 por cento, devolvendo avanços modestos vistos mais cedo (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2014 às 08h47.

Tóquio - O nervosismo levou a melhor e provocou queda nos mercados asiáticos nesta terça-feira depois que um relatório positivo sobre as vendas no varejo dos Estados Unidos foi ofuscado por dados fracos na China, o que deu um lembrete claro aos investidores dos obstáculos que a segunda maior economia do mundo enfrenta.

Às 7h15 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão recuava 0,33 por cento, devolvendo avanços modestos vistos mais cedo depois que os dados dos EUA ajudaram Wall Street a se recuperar de uma forte venda generalizada nos últimos dias.

Dados divulgados nesta terça-feira mostraram que a base monetária da China cresceu no ritmo mais fraco em mais de uma década em março, em um novo sinal do enfraquecimento da economia. A base monetária M2 cresceu 12,1 por cento no mês passado ante o ano anterior, ante expectativa em pesquisa da Reuters de 13 por cento. A taxa foi a mais fraca desde maio de 2001, de acordo com dados da Agência Nacional de Estatísticas.

Os mercados globais têm sido afetados nos últimos meses por uma série de dados fracos da China, que levantam preocupações sobre um aprofundamento da desaceleração econômica.

O índice de Xangai caiu 1,4 por cento, e a negociação em boa parte do resto da Ásia não teve convicção suficiente para levantar ativos de maior risco.

O índice japonês Nikkei foi contra a tendência e subiu 0,6 por cento, após recuar para uma mínima de seis meses na segunda-feira.

O pano de fundo geopolítico tenso na Ucrânia manteve os investidores em alerta, o que também minou o apetite por risco.

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