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Ação preferencial da Petrobras cai abaixo de R$ 5

No exterior, os preços do petróleo renovaram mínimas desde 2003

Plataforma da Petrobras: no exterior, os preços do petróleo renovaram mínimas desde 2003 (Germano Lüders / EXAME)
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Da Redação

Publicado em 18 de janeiro de 2016 às 12h50.

São Paulo - As ações preferenciais da Petrobras eram negociadas abaixo de 5 reais nesta segunda-feira pela primeira vez desde julho de 2003, com queda de mais de 4 por cento na esteira do declínio do petróleo e preocupações com o nível de dívida e o andamento do plano de desinvetimentos da companhia.

No exterior, os preços do petróleo renovaram mínimas desde 2003, com o mercado preparando-se para receber exportações adicionais do Irã depois que as sanções internacionais ao país foram retiradas no fim de semana.

No que diz respeito à companhia, uma das principais preocupações de investidores é a eventual necessidade de ajuda do Tesouro Nacional ou nova capitalização via emissões de ações, dado o elevado nível de endividamento da petroleira e dificuldades para implementar seu plano de desinvestimentos.

Na última sexta-feira, executivos da estatal afirmaram que uma ajuda do governo não está no radar e que seria a última opção.

A equipe de analistas do UBS destacou em relatório na semana passada que o plano de desinvestimento ainda pode ajudar a criar valor para a companhia, mas ponderou que os desafios crescem e que eles ainda vêem riscos elevados de uma oferta de ações, "embora provavelmente não este ano".

Às 13:29, a ação preferencial da Petrobras perdia 4,06 por cento, a 4,96 reais. Na mínima até esse horário, o papel chegou a ser negociado a 4,93 reais. A ação ordinária da petroleira recuava 3,58 por cento, a 6,47 reais, tocando mínimas desde agosto de 2003. O Ibovespa cedia quase 1 por cento.

No ano, ambas as ações da Petrobras acumulam queda ao redor de 25 por cento.

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No exterior, os preços do petróleo renovaram mínimas desde 2003, com o mercado preparando-se para receber exportações adicionais do Irã depois que as sanções internacionais ao país foram retiradas no fim de semana.

No que diz respeito à companhia, uma das principais preocupações de investidores é a eventual necessidade de ajuda do Tesouro Nacional ou nova capitalização via emissões de ações, dado o elevado nível de endividamento da petroleira e dificuldades para implementar seu plano de desinvestimentos.

Na última sexta-feira, executivos da estatal afirmaram que uma ajuda do governo não está no radar e que seria a última opção.

A equipe de analistas do UBS destacou em relatório na semana passada que o plano de desinvestimento ainda pode ajudar a criar valor para a companhia, mas ponderou que os desafios crescem e que eles ainda vêem riscos elevados de uma oferta de ações, "embora provavelmente não este ano".

Às 13:29, a ação preferencial da Petrobras perdia 4,06 por cento, a 4,96 reais. Na mínima até esse horário, o papel chegou a ser negociado a 4,93 reais. A ação ordinária da petroleira recuava 3,58 por cento, a 6,47 reais, tocando mínimas desde agosto de 2003. O Ibovespa cedia quase 1 por cento.

No ano, ambas as ações da Petrobras acumulam queda ao redor de 25 por cento.

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