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Ação do BC faz efeito e dólar sobe 1,02% a R$ 1,686

Por Márcio Rodrigues São Paulo - A realização bem-sucedida do leilão de swap cambial reverso hoje pelo Banco Central, o equivalente à compra de dólares no mercado futuro, trouxe efeito imediato para o mercado de câmbio. A valorização do dólar em relação ao real, como quer o governo e cobram os exportadores. Mas a trajetória […]

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Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2011 às 16h10.

Por Márcio Rodrigues

São Paulo - A realização bem-sucedida do leilão de swap cambial reverso hoje pelo Banco Central, o equivalente à compra de dólares no mercado futuro, trouxe efeito imediato para o mercado de câmbio. A valorização do dólar em relação ao real, como quer o governo e cobram os exportadores. Mas a trajetória do câmbio no mercado doméstico também contou com colaboração externa, já que no rastro da alta do depósito compulsório dos bancos na China, boa parte dos preços das matérias-primas (commodities) perdeu fôlego e o dólar teve valorização ante várias moedas.

No mercado interbancário de câmbio, o dólar comercial fechou a sexta-feira em alta de 1,02% a R$ 1,686, após três dias seguidos de baixa. A taxa máxima registrada hoje durante os negócios foi de R$ 1,69 por dólar, logo na abertura das transações pela manhã, e a mínima, de R$ 1,681. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista subiu 1,04% e encerrou a sessão a R$ 1,6855. O euro comercial subiu 0,90% e fechou a R$ 2,25. Desde o começo do mês e do ano, o dólar comercial acumula alta de 1,32% e o euro comercial, de 1,81%.

No leilão de swap cambial reverso, o BC comunicou que vendeu todos os 20 mil contratos ofertados - correspondentes a US$ 987,8 milhões - de três prazos diferentes. Em todos os casos, as taxas aceitas pelo mercado ficaram acima do consenso, espelhando o interesse acirrado dos investidores. Mesmo atuando no mercado futuro com o leilão de swap, o BC não deixou de lado o mercado à vista. No leilão de compra de dólares realizado na última hora do pregão, a autoridade monetária definiu a taxa de corte das propostas em R$ 1,6847.

No exterior, o banco central da China informou que elevará a taxa do compulsório dos bancos em 0,50 ponto porcentual a partir de 20 de janeiro, no mais recente movimento do governo para conter a inflação. O índice de preços ao consumidor atingiu 5,1% em novembro de 2010, a maior alta em mais de dois anos. A decisão segue-se a seis elevações no compulsório implementadas no ano passado.

Câmbio turismo

Nas operações de câmbio turismo, o dólar foi negociado hoje em média a R$ 1,803 na ponta de venda, alta de 0,33% no dia. Para compra pelas casas de câmbio, o dólar turismo foi cotado em média a R$ 1,70. O euro turismo avançou 1,42% para R$ 2,35 (venda) e R$ 2,19 (compra).

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