Exame Logo

Ação da Vale está com um desconto incomum, analisa Goldman Sachs

Papéis negociam 35% abaixo do nível de preço das concorrentes Rio Tinto e BHP

Vale: em 2010 a empresa obteve o maior lucro líquido de sua história, 30,1 bilhões de reais (Divulgação/ Agência Vale)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2011 às 18h11.

São Paulo – As ações da Vale estão com um desconto incomum em relação aos níveis de preços das concorrentes Rio Tinto e BHP, avisa o banco Goldman Sachs em relatório.

“O recente desempenho abaixo da média em relação aos pares e ao mercado, junto com uma performance acima do esperado do minério de ferro, estão criando uma oportunidade incomum de compra das ações da Vale”, explicam Marcelo Aguiar, Pedro Grimaldi e Diogo Miura.

Segundo o banco, a Vale negocia hoje com um múltiplo de 5,3 vezes o preço da ação sobre o lucro projetado para 2011 (P/L), o que representa um desconto de 35% para a BHP e a Rio Tinto. “Continuamos a ver a relação entre risco e retorno atraente com as ações no preço atual”, afirmam.

Os analistas explicam que conversas recentes com investidores sugerem que a troca do CEO, de Roger Agnelli para Murilo Ferreira, não foi o principal evento que motivou a queda das ações, mas as preocupações sobre as perspectivas macroeconômicas globais. Além disso, uma possível renegociação dos royalties pagos ao governo também afetou o humor dos investidores.

“Acreditamos que ele (novo CEO) não irá mudar a estratégia de investimentos da empresa de uma maneira substancial”, afirmam.

O preço-alvo de 12 meses para as ADRs (American Depositary Receipts) da Vale, representativas das ações VALE3, caiu de 45 dólares para 43 dólares. Para as ADRs representativas das ações VALE5, o preço-alvo passou de 41 dólares para 39 dólares.

Veja também

São Paulo – As ações da Vale estão com um desconto incomum em relação aos níveis de preços das concorrentes Rio Tinto e BHP, avisa o banco Goldman Sachs em relatório.

“O recente desempenho abaixo da média em relação aos pares e ao mercado, junto com uma performance acima do esperado do minério de ferro, estão criando uma oportunidade incomum de compra das ações da Vale”, explicam Marcelo Aguiar, Pedro Grimaldi e Diogo Miura.

Segundo o banco, a Vale negocia hoje com um múltiplo de 5,3 vezes o preço da ação sobre o lucro projetado para 2011 (P/L), o que representa um desconto de 35% para a BHP e a Rio Tinto. “Continuamos a ver a relação entre risco e retorno atraente com as ações no preço atual”, afirmam.

Os analistas explicam que conversas recentes com investidores sugerem que a troca do CEO, de Roger Agnelli para Murilo Ferreira, não foi o principal evento que motivou a queda das ações, mas as preocupações sobre as perspectivas macroeconômicas globais. Além disso, uma possível renegociação dos royalties pagos ao governo também afetou o humor dos investidores.

“Acreditamos que ele (novo CEO) não irá mudar a estratégia de investimentos da empresa de uma maneira substancial”, afirmam.

O preço-alvo de 12 meses para as ADRs (American Depositary Receipts) da Vale, representativas das ações VALE3, caiu de 45 dólares para 43 dólares. Para as ADRs representativas das ações VALE5, o preço-alvo passou de 41 dólares para 39 dólares.

Acompanhe tudo sobre:AçõesAnálises fundamentalistasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasMercado financeiroMineraçãoSiderúrgicasVale

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mercados

Mais na Exame