A Bela e a Fera pode fazer a alegria do investidor da Disney
Segundo analista, filmes e unidade de parques devem impulsionar as receitas da empresa e fazer com que as ações valorizem, ao menos, 15% nos próximos meses
Rita Azevedo
Publicado em 14 de março de 2017 às 16h52.
Última atualização em 14 de março de 2017 às 16h57.
São Paulo — Filmes como "A Bela e a Fera", que estreia mundialmente nesta semana, e "Star Wars:The Last Jedi" devem impulsionar os resultados da Walt Disney Company neste ano e fazer com que as ações da companhia valorizem, ao menos, 15%.
Esta é, pelo menos, a expectativa deMichael Morris, analista daGuggenheim Securities. Em relatório enviado a clientes, Morris elevou a recomendação dos papéis da companhia de manutenção para venda e estabeleceu o preço-alvo em 128 dólares. Nesta terça-feira (14), as ações da Disney eram negociadas por pouco mais de 112 dólares.
Além dos filmes, a divisão de parques e resorts também deve dar uma ajudinha nos resultados da companhia. De acordo com Morris, o lançamento de atrações como a área dedicada ao filme "Avatar" (que deve ser inaugurada em maio em Orlando) e o parque temático de "Star Wars" (com inauguração prevista para 2019 nas unidades de Orlando e da Califórnia), devem impulsionar um novo ciclo de expansão e sustentar o crescimento anual de 7% nos gastos por visitante.
O que continua sendo um motivo de preocupação para a gigante do entretenimento é a unidade de TV a cabo, especialmente a ESPN. A TV esportiva tem apresentado quedas de receita publicitária com a migração dos assinantes para pacotes menores ou assinaturas menos caras.
No primeiro trimestre fiscal de 2017, a Walt Disney Company registrou lucro líquido de 2,48 bilhões de dólares. O montante é 14% menor do que o mesmo período do ano fiscal anterior. As receitas chegaram a 14,78 bilhões no trimestre, 3% menos que no período anterior.