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10 novidades sobre o mercado que você precisa saber

TCU determinou o bloqueio de R$ 2,1 bilhões em bens da Odebrecht e da OAS para ressarcir os prejuízos causados por desvios na refinaria de Abreu e Lima

Odebrecht: recursos estão bloqueados para ressarcir prejuízos causados por desvios na refinaria de Abreu e Lima (REUTERS/Rodrigo Paiva)

Luiza Calegari

Publicado em 18 de agosto de 2016 às 07h35.

São Paulo - Confira as principais novidades do mercados desta quinta-feira (18):

TCU bloqueia R$ 2,1 bilhões em bens da Odebrecht e OAS

O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu bloquear R$ 2,1 bilhões em bens das construtoras Odebrecht e OAS, de executivos das duas empresas e do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli.

A medida visa o eventual ressarcimento, no futuro, de prejuízos em duas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, causados pelo esquema de cartel, corrupção e superfaturamento investigado na Operação Lava Jato.

Gerdau negocia suspensão de produção em unidade nos EUA

A Gerdau está negociando com sindicato de trabalhadores a suspensão temporária de produção na usina de aços longos instalada na cidade norte-americana de Calvert.

Uma decisão sobre o futuro da unidade será tomada até novembro, afirmou a Gerdau, que comprou a unidade em 2004.

Cemig vê interesse de investidores estrangeiros

Em processo de desinvestimento para reduzir a dívida, a elétrica mineira Cemig está confiante no interesse dos investidores estrangeiros no Brasil, de acordo com o Valor Econômico.

O diretor financeiro da empresa afirmou ao jornal que o cancelamento do leilão da Celg-D não representa falta de interesse estrangeiro no país.

Aneel diz que Eletropaulo tem 10 dias para pagar R$ 47,6 mi

A AES Eletropaulo terá que pagar em até 10 dias uma multa de R$ 47,6 milhões que foi aplicada à companhia em 2012, uma vez que não há mais possibilidade de recursos.

A punição é maior que o lucro da companhia no segundo trimestre, de R$ 3,5 milhões, e também superior à provisão já realizada pela elétrica para eventual pagamento da penalidade, de R$ 22 milhões.

Log-In aprova debênture com opção de controle

Os acionistas da Log-In aprovaram em assembleia a emissão de debêntures no valor de R$ 45 milhões, que vão dar ao detentor do título o direito de comprar ações novas da empresa.

Segundo o Valor Econômico, a estrutura da emissão é pouco usual no mercado brasileiro e representa uma boa oportunidade aos maiores acionistas da empresa.

Gasto de mineradoras reacende sinais de recuperação

As duas maiores empresas de mineração do mundo planejam elevar o gasto de capital em relação aos menores patamares da década, o que pode demonstrar que o setor está começando a se recuperar.

A solidificação da recuperação dos preços das commodities abre caminho para pelo menos US$ 12 bilhões em projetos de expansão.

Carf adia análise de processo que envolve a BM&FBovespa

O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) adiou o julgamento de um recurso da BM&FBOVESPA no processo sobre a amortização, para fins fiscais, do ágio gerado na incorporação das ações da Bovespa Holdings S.A. em maio de 2008.

O que está em discussão é o pagamento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) relativo a esse ágio, que foi usado para reduzir o valor dos tributos.

Receita questiona BofA sobre aviões arrendados a empresários

Desde março, a Receita Federal está tentando obter informações da divisão americana do Bank of America sobre 24 aviões arrendados para empresários brasileiros.

O banco entrou na Justiça para tentar não ser obrigado a entregar os documentos à Receita, mas o mandado ainda não foi analisado.

Petrobras quer ganhar US$ 404 mi com eficiência em refino

A Petrobras espera ganhar US$ 404 milhões com medidas de eficiência no refino entre 2016 e 2019, de acordo com o Valor Econômico.

A estatal afirmou que estas mudanças têm potencial de gerar receitas extras de US$ 759 milhões, dos quais US$ 355 milhões já foram contabilizados até 2015.

Moody's eleva previsão para emergentes em 2016 e 2017

A agência Moody's elevou a previsão para as maiores economias emergentes para 2016 e 2017, fixando o crescimento para mercados emergentes do G20 em 4,4% neste ano e 5% para 2017.

A Moody's elevou a perspectiva para o Brasil, Rússia e China. Turquia e África do Sul tiveram as previsões reduzidas.

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São Paulo - Confira as principais novidades do mercados desta quinta-feira (18):

TCU bloqueia R$ 2,1 bilhões em bens da Odebrecht e OAS

O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu bloquear R$ 2,1 bilhões em bens das construtoras Odebrecht e OAS, de executivos das duas empresas e do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli.

A medida visa o eventual ressarcimento, no futuro, de prejuízos em duas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, causados pelo esquema de cartel, corrupção e superfaturamento investigado na Operação Lava Jato.

Gerdau negocia suspensão de produção em unidade nos EUA

A Gerdau está negociando com sindicato de trabalhadores a suspensão temporária de produção na usina de aços longos instalada na cidade norte-americana de Calvert.

Uma decisão sobre o futuro da unidade será tomada até novembro, afirmou a Gerdau, que comprou a unidade em 2004.

Cemig vê interesse de investidores estrangeiros

Em processo de desinvestimento para reduzir a dívida, a elétrica mineira Cemig está confiante no interesse dos investidores estrangeiros no Brasil, de acordo com o Valor Econômico.

O diretor financeiro da empresa afirmou ao jornal que o cancelamento do leilão da Celg-D não representa falta de interesse estrangeiro no país.

Aneel diz que Eletropaulo tem 10 dias para pagar R$ 47,6 mi

A AES Eletropaulo terá que pagar em até 10 dias uma multa de R$ 47,6 milhões que foi aplicada à companhia em 2012, uma vez que não há mais possibilidade de recursos.

A punição é maior que o lucro da companhia no segundo trimestre, de R$ 3,5 milhões, e também superior à provisão já realizada pela elétrica para eventual pagamento da penalidade, de R$ 22 milhões.

Log-In aprova debênture com opção de controle

Os acionistas da Log-In aprovaram em assembleia a emissão de debêntures no valor de R$ 45 milhões, que vão dar ao detentor do título o direito de comprar ações novas da empresa.

Segundo o Valor Econômico, a estrutura da emissão é pouco usual no mercado brasileiro e representa uma boa oportunidade aos maiores acionistas da empresa.

Gasto de mineradoras reacende sinais de recuperação

As duas maiores empresas de mineração do mundo planejam elevar o gasto de capital em relação aos menores patamares da década, o que pode demonstrar que o setor está começando a se recuperar.

A solidificação da recuperação dos preços das commodities abre caminho para pelo menos US$ 12 bilhões em projetos de expansão.

Carf adia análise de processo que envolve a BM&FBovespa

O Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) adiou o julgamento de um recurso da BM&FBOVESPA no processo sobre a amortização, para fins fiscais, do ágio gerado na incorporação das ações da Bovespa Holdings S.A. em maio de 2008.

O que está em discussão é o pagamento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) relativo a esse ágio, que foi usado para reduzir o valor dos tributos.

Receita questiona BofA sobre aviões arrendados a empresários

Desde março, a Receita Federal está tentando obter informações da divisão americana do Bank of America sobre 24 aviões arrendados para empresários brasileiros.

O banco entrou na Justiça para tentar não ser obrigado a entregar os documentos à Receita, mas o mandado ainda não foi analisado.

Petrobras quer ganhar US$ 404 mi com eficiência em refino

A Petrobras espera ganhar US$ 404 milhões com medidas de eficiência no refino entre 2016 e 2019, de acordo com o Valor Econômico.

A estatal afirmou que estas mudanças têm potencial de gerar receitas extras de US$ 759 milhões, dos quais US$ 355 milhões já foram contabilizados até 2015.

Moody's eleva previsão para emergentes em 2016 e 2017

A agência Moody's elevou a previsão para as maiores economias emergentes para 2016 e 2017, fixando o crescimento para mercados emergentes do G20 em 4,4% neste ano e 5% para 2017.

A Moody's elevou a perspectiva para o Brasil, Rússia e China. Turquia e África do Sul tiveram as previsões reduzidas.

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