10 novidades sobre o mercado que você precisa saber
Paciência do mercado para as medidas anunciadas e ainda não concretizadas pela equipe de Temer vai só até novembro, afirmam analistas
Da Redação
Publicado em 1 de agosto de 2016 às 07h16.
São Paulo - Confira as principais novidades do mercado desta segunda-feira (01):
Paciência do mercado com Temer deve durar até novembro, dizem analistas
A tolerância do mercado em relação à falta de medidas concretas de ajuste fiscal deve durar só até novembro, segundo analistas consultados pelo Valor Econômico.
Para os economistas, enquanto as reformas propostas pelo Ministério da Fazenda não forem aprovadas no Congresso, o risco de que a crise volte a se aprofundar não são desprezíveis.
Acionistas preferenciais da Oi terão direito a voto
Os detentores de ações preferenciais da Oi vão ganhar direito a voto a partir de abril de 2017, assim que o balanço deste ano for aprovado pelos acionistas, segundo o Valor Econômico.
O direito a voto é automático, pois a empresa vai completar, em 2016, três anos sem pagar dividendos. É provável que os acionistas PN participem da última etapa de aprovação da recuperação judicial da empresa.
Petrobras atinge 30% de plano de venda de ativos
Após a venda de 66% de participação em uma bacia do pré-sal, a Petrobras chegou à marca de US$ 4,5 bilhões levantados com a venda de ativos, o que representa 30% de sua meta, de acordo com o Valor Econômico.
Além do BM-S-8, vendido para a Statoil por US$ 2,5 bilhões, a empresa já negociou a venda da Petrobras Argentina (US$ 897 milhões); da Petrobras Chile (US$ 464 milhões); 49% da Gaspetro (US$ 540 milhões) e ativos da bacia Austral, na Argentina (US$ 101 milhões).
Eletrobras não renova concessões e acelera privatizações
A decisão dos acionistas da Eletrobras de não renovar as concessões de suas seis distribuidoras de energia no Norte e Nordeste deve acelerar a venda dessas empresas, segundo analistas ouvidos pelo Estado de S. Paulo.
Ao mesmo tempo, a medida garante um movimento mais rápido de recuperação financeira da estatal, sendo mais racional do que o aporte de R$ 8 bilhões que foi cogitado, de acordo com um especialista.
Crise econômica reforça brigas societárias em empresas
O agravamento da crise econômica tem feito aumentar as brigas societárias dentro de empresas, segundo especialistas consultados por O Estado de S. Paulo.
Além da crise, o próprio amadurecimento do mercado de capitais abriu espaço para mais questionamentos, com o aumento no número de novos investidores na Bolsa, especialmente a partir de 2006 e 2007.
Otimismo com transação da SABMiller dá impulso a AB InBev
As ações da Anheuser-Busch InBev subiram com a perspectiva otimista de que a maior cervejaria do mundo conseguirá obter apoio suficiente dos acionistas para completar sua oferta de US$ 103 bilhões pela SABMiller mesmo depois de o maior acordo do setor cervejeiro ter encontrado um obstáculo inesperado nesta semana.
A ação chegou a subir 2,6 por cento em Bruxelas. Marshall Wace, um hedge fund com sede em Londres, disse na sexta-feira que apoia a nova oferta e controla mais de 1 por cento das ações da SABMiller.
Panasonic vai captar US$3,9 bi para ajudar projeto da Tesla
A japonesa Panasonic Corp disse que pretende levantar o equivalente a 3,86 bilhões de dólares em títulos corporativos, em parte porque precisa ter recursos para investir em um fábrica de baterias da Tesla Motors.
A Panasonic planeja responder a forte demanda para o próximo sedan Modelo 3 da fabricante de carro elétrico, disse o diretor-gerente sênior Hideaki Kawai a repórteres após a empresa divulgar resultados.
PIB dos EUA cresce menos que previsto no segundo trimestre
A economia americana cresceu menos do que o previsto no segundo trimestre, efeito de uma queda nos investimentos - de acordo com uma primeira estimativa do Departamento do Comércio.
Entre maio e junho, o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 1,2% em ritmo anual, em cifras corrigidas por variações sazonais.
Os analistas esperavam 2,6%. O percentual do primeiro trimestre foi revisto para baixo, a 0,8%, contra o 1,1% anunciado inicialmente.
Economia do México encolhe no segundo trimestre
A economia mexicana contraiu no segundo trimestre, marcando o seu primeiro declínio em três anos, enquanto a produção industrial caiu e os serviços permaneceram inalterados, na comparação com o primeiro trimestre.
O Produto Interno Bruto (PIB) sazonalmente ajustado caiu 0,3% ante o primeiro trimestre, de acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas.
A contração, que se traduz em uma queda anualizada de 1,2%, foi a primeira do país desde o segundo trimestre de 2013.
Apetite chinês por carne bovina ajuda embarques do Brasil
O aumento do consumo de carne bovina na China está impulsionando as exportações dos frigoríficos brasileiros.
Em pouco mais de um ano desde que obteve autorização para voltar a vender para a China, o Brasil ultrapassou a Austrália e se tornou o maior fornecedor de carne para o país asiático, que deve importar neste ano um volume recorde em meio ao crescente déficit de produção.
Nos seis primeiros meses do ano, os embarques brasileiros para China e Hong Kong cresceram 65 por cento em relação ao mesmo período do ano passado.
São Paulo - Confira as principais novidades do mercado desta segunda-feira (01):
Paciência do mercado com Temer deve durar até novembro, dizem analistas
A tolerância do mercado em relação à falta de medidas concretas de ajuste fiscal deve durar só até novembro, segundo analistas consultados pelo Valor Econômico.
Para os economistas, enquanto as reformas propostas pelo Ministério da Fazenda não forem aprovadas no Congresso, o risco de que a crise volte a se aprofundar não são desprezíveis.
Acionistas preferenciais da Oi terão direito a voto
Os detentores de ações preferenciais da Oi vão ganhar direito a voto a partir de abril de 2017, assim que o balanço deste ano for aprovado pelos acionistas, segundo o Valor Econômico.
O direito a voto é automático, pois a empresa vai completar, em 2016, três anos sem pagar dividendos. É provável que os acionistas PN participem da última etapa de aprovação da recuperação judicial da empresa.
Petrobras atinge 30% de plano de venda de ativos
Após a venda de 66% de participação em uma bacia do pré-sal, a Petrobras chegou à marca de US$ 4,5 bilhões levantados com a venda de ativos, o que representa 30% de sua meta, de acordo com o Valor Econômico.
Além do BM-S-8, vendido para a Statoil por US$ 2,5 bilhões, a empresa já negociou a venda da Petrobras Argentina (US$ 897 milhões); da Petrobras Chile (US$ 464 milhões); 49% da Gaspetro (US$ 540 milhões) e ativos da bacia Austral, na Argentina (US$ 101 milhões).
Eletrobras não renova concessões e acelera privatizações
A decisão dos acionistas da Eletrobras de não renovar as concessões de suas seis distribuidoras de energia no Norte e Nordeste deve acelerar a venda dessas empresas, segundo analistas ouvidos pelo Estado de S. Paulo.
Ao mesmo tempo, a medida garante um movimento mais rápido de recuperação financeira da estatal, sendo mais racional do que o aporte de R$ 8 bilhões que foi cogitado, de acordo com um especialista.
Crise econômica reforça brigas societárias em empresas
O agravamento da crise econômica tem feito aumentar as brigas societárias dentro de empresas, segundo especialistas consultados por O Estado de S. Paulo.
Além da crise, o próprio amadurecimento do mercado de capitais abriu espaço para mais questionamentos, com o aumento no número de novos investidores na Bolsa, especialmente a partir de 2006 e 2007.
Otimismo com transação da SABMiller dá impulso a AB InBev
As ações da Anheuser-Busch InBev subiram com a perspectiva otimista de que a maior cervejaria do mundo conseguirá obter apoio suficiente dos acionistas para completar sua oferta de US$ 103 bilhões pela SABMiller mesmo depois de o maior acordo do setor cervejeiro ter encontrado um obstáculo inesperado nesta semana.
A ação chegou a subir 2,6 por cento em Bruxelas. Marshall Wace, um hedge fund com sede em Londres, disse na sexta-feira que apoia a nova oferta e controla mais de 1 por cento das ações da SABMiller.
Panasonic vai captar US$3,9 bi para ajudar projeto da Tesla
A japonesa Panasonic Corp disse que pretende levantar o equivalente a 3,86 bilhões de dólares em títulos corporativos, em parte porque precisa ter recursos para investir em um fábrica de baterias da Tesla Motors.
A Panasonic planeja responder a forte demanda para o próximo sedan Modelo 3 da fabricante de carro elétrico, disse o diretor-gerente sênior Hideaki Kawai a repórteres após a empresa divulgar resultados.
PIB dos EUA cresce menos que previsto no segundo trimestre
A economia americana cresceu menos do que o previsto no segundo trimestre, efeito de uma queda nos investimentos - de acordo com uma primeira estimativa do Departamento do Comércio.
Entre maio e junho, o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 1,2% em ritmo anual, em cifras corrigidas por variações sazonais.
Os analistas esperavam 2,6%. O percentual do primeiro trimestre foi revisto para baixo, a 0,8%, contra o 1,1% anunciado inicialmente.
Economia do México encolhe no segundo trimestre
A economia mexicana contraiu no segundo trimestre, marcando o seu primeiro declínio em três anos, enquanto a produção industrial caiu e os serviços permaneceram inalterados, na comparação com o primeiro trimestre.
O Produto Interno Bruto (PIB) sazonalmente ajustado caiu 0,3% ante o primeiro trimestre, de acordo com o Instituto Nacional de Estatísticas.
A contração, que se traduz em uma queda anualizada de 1,2%, foi a primeira do país desde o segundo trimestre de 2013.
Apetite chinês por carne bovina ajuda embarques do Brasil
O aumento do consumo de carne bovina na China está impulsionando as exportações dos frigoríficos brasileiros.
Em pouco mais de um ano desde que obteve autorização para voltar a vender para a China, o Brasil ultrapassou a Austrália e se tornou o maior fornecedor de carne para o país asiático, que deve importar neste ano um volume recorde em meio ao crescente déficit de produção.
Nos seis primeiros meses do ano, os embarques brasileiros para China e Hong Kong cresceram 65 por cento em relação ao mesmo período do ano passado.