10 novidades sobre o mercado que você precisa saber
Em entrevista, presidente da Petrobras afirmou que único "dogma" na estatal é a privatização
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2016 às 09h59.
São Paulo - Confira as principais novidades do mercado desta segunda-feira (18):
Presidente da Petrobras só descarta privatização
Em entrevista à Folha de S.Paulo, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou que seu único tabu em relação à estatal é a privatização. De resto, a empresa está aberta a negócios.
Parente admitiu estudar o controle compartilhado com o setor privado de algumas subsidiárias, como a BR Distribuidora ou a Transpetro.
Petros perde R$ 6,7 bi com investimentos
O Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, teve um rombo de R$ 6,7 bilhões em investimentos com emrpesas no ano passado, o que representa 11% do patrimônio do fundo.
Até o fechamento do balanço, o rombo pode subir para R$ 8 bilhões, porque o conselho fiscal questiona a valorização de cerca de R$ 1,1 bilhão contabilizada como investimento na Eldorado Celulose.
Com cautela, fundos avaliam investir US$ 50 bi no Brasil
Aos poucos, os investidores nacionais e internacionais estão voltando a confiar no Brasil. Fundos de investimento já estudam a possibilidade de investir US$ 50 bilhões no país entre 2016 e 2017.
O dinheiro seria canalizado não apenas para o mercado financeiro, mas também irrigaria investimentos de longo prazo em fusões e aquisições.
PDG prorroga dívida com Votorantim por quatro anos
A PDG Realty conseguiu prorrogar em quatro anos o vencimento de sua dívida com o Banco Votorantim, segundo o Valor Econômico. Os juros do período serão levantados, mas também só serão pagos em 2020.
O prazo é o mesmo que a construtura obteve junto ao Banco do Brasil, Caixa, Bradesco e Itaú, no plano de renegociação de 60% da dívida.
Diretor da Fiesp deve R$ 6,9 bi ao governo
O empresário Laodse de Abreu Duarte, diretor da Fiesp, é o maior devedor do governo entre as pessoas físicas, segundo levantamento de O Estado de S. Paulo, com dívida de R$ 6,9 bilhões.
O débito é maior do que o do governo da Bahia ou de Pernambuco. O empresário já foi condenado à prisão por crime contra a ordem tributária, mas recorreu. Ele nega sonegação e questiona as dívidas.
Samsung S7 desbanca iPhone 6S em vendas nos EUA
O iPhone está na liderança do mercado norte-americano desde que sua primeira versão foi lançada. Porém, nada é para sempre, nem o iPhone. No início deste ano, a companhia já mostrava certa preocupação. O começo de 2016 foi seu pior bimestre desde 2003.
O que prometia ser um mau ano para a Apple só se confirmou no decorrer dele. Segundo pesquisa recente da Kantar Worldpannel, 16% dos consumidores do país têm comprado o Galaxy S7 ou S7 edge, enquanto 14,6% optam pelo iPhone 6S ou 6S Plus.
Há R$ 66 bi de termos de compromissos de obras, diz ministro
O ministro das cidades, Bruno Araújo, afirmou que tem convocado governadores e prefeitos para rever promessas de obras feitas pelo governo afastado e cujos desembolsos não podem ser suportados pelo orçamento da pasta.
Segundo o ministro, há R$ 66 bilhões de termos de compromissos de obras com Estados e municípios que passarão por essa revisão.
"Os termos geram uma responsabilidade, por parte do Ministério das Cidades, de um orçamento que equivale a várias vezes o seu orçamento deste ano para atender todos os compromissos. Estamos chamando governadores e prefeitos para repactuar tudo isso, mostrando que o governo anterior passou um cheque sem fundo", afirmou, em entrevista à imprensa.
Usiminas confirma prorrogação do acordo com credores
A Usiminas confirmou por meio de Fato Relevante, a prorrogação do acordo que suspende a exigibilidade das obrigações de pagamento do montante principal e de cumprimento de índices financeiros, ou acordo de standstill. O termo agora vale até o dia 12 de setembro.
Segundo a Usiminas, a prorrogação serve "para que haja tempo hábil para a conclusão da negociação em andamento sobre a documentação definitiva de renegociação das dívidas perante os credores signatários do Acordo de Standstill e para a aprovação da documentação definitiva pelos comitês internos dos credores".
Petrobras receberá US$ 328,2 mi da SBM Offshore em acordo
A Petrobras informou que receberá 328,2 milhões de dólares da empresa holandesa SBM Offshore, como parte de um acordo de leniência, que envolveu o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle, o Ministério Público Federal, a Advocacia Geral da União.
O acordo prevê um ressarcimento total de 341,8 milhões de dólares, sendo 13,6 milhões de dólares para os cofres públicos.
A Petrobras receberá 149,2 milhões de dólares em três parcelas. A primeira, de 129,2 milhões de dólares, será paga logo que o acordo entrar em vigor.
Petrobras poderá atuar como assistente de acusação de Cunha
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu aceitar o pedido da Petrobras para atuar como assistente de acusação na ação penal que o deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) responde na Corte pelo suposto recebimento de US$ 5 milhões de propina em um contrato de navios-sondas da estatal.
Em função do período de recesso no tribunal, a decisão foi assinada pelo juiz Paulo Marcos de Farias, auxiliar do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo. Segundo Farias, a estatal pode atuar no caso por ter sido vítima do esquema de corrupção.
São Paulo - Confira as principais novidades do mercado desta segunda-feira (18):
Presidente da Petrobras só descarta privatização
Em entrevista à Folha de S.Paulo, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou que seu único tabu em relação à estatal é a privatização. De resto, a empresa está aberta a negócios.
Parente admitiu estudar o controle compartilhado com o setor privado de algumas subsidiárias, como a BR Distribuidora ou a Transpetro.
Petros perde R$ 6,7 bi com investimentos
O Petros, fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, teve um rombo de R$ 6,7 bilhões em investimentos com emrpesas no ano passado, o que representa 11% do patrimônio do fundo.
Até o fechamento do balanço, o rombo pode subir para R$ 8 bilhões, porque o conselho fiscal questiona a valorização de cerca de R$ 1,1 bilhão contabilizada como investimento na Eldorado Celulose.
Com cautela, fundos avaliam investir US$ 50 bi no Brasil
Aos poucos, os investidores nacionais e internacionais estão voltando a confiar no Brasil. Fundos de investimento já estudam a possibilidade de investir US$ 50 bilhões no país entre 2016 e 2017.
O dinheiro seria canalizado não apenas para o mercado financeiro, mas também irrigaria investimentos de longo prazo em fusões e aquisições.
PDG prorroga dívida com Votorantim por quatro anos
A PDG Realty conseguiu prorrogar em quatro anos o vencimento de sua dívida com o Banco Votorantim, segundo o Valor Econômico. Os juros do período serão levantados, mas também só serão pagos em 2020.
O prazo é o mesmo que a construtura obteve junto ao Banco do Brasil, Caixa, Bradesco e Itaú, no plano de renegociação de 60% da dívida.
Diretor da Fiesp deve R$ 6,9 bi ao governo
O empresário Laodse de Abreu Duarte, diretor da Fiesp, é o maior devedor do governo entre as pessoas físicas, segundo levantamento de O Estado de S. Paulo, com dívida de R$ 6,9 bilhões.
O débito é maior do que o do governo da Bahia ou de Pernambuco. O empresário já foi condenado à prisão por crime contra a ordem tributária, mas recorreu. Ele nega sonegação e questiona as dívidas.
Samsung S7 desbanca iPhone 6S em vendas nos EUA
O iPhone está na liderança do mercado norte-americano desde que sua primeira versão foi lançada. Porém, nada é para sempre, nem o iPhone. No início deste ano, a companhia já mostrava certa preocupação. O começo de 2016 foi seu pior bimestre desde 2003.
O que prometia ser um mau ano para a Apple só se confirmou no decorrer dele. Segundo pesquisa recente da Kantar Worldpannel, 16% dos consumidores do país têm comprado o Galaxy S7 ou S7 edge, enquanto 14,6% optam pelo iPhone 6S ou 6S Plus.
Há R$ 66 bi de termos de compromissos de obras, diz ministro
O ministro das cidades, Bruno Araújo, afirmou que tem convocado governadores e prefeitos para rever promessas de obras feitas pelo governo afastado e cujos desembolsos não podem ser suportados pelo orçamento da pasta.
Segundo o ministro, há R$ 66 bilhões de termos de compromissos de obras com Estados e municípios que passarão por essa revisão.
"Os termos geram uma responsabilidade, por parte do Ministério das Cidades, de um orçamento que equivale a várias vezes o seu orçamento deste ano para atender todos os compromissos. Estamos chamando governadores e prefeitos para repactuar tudo isso, mostrando que o governo anterior passou um cheque sem fundo", afirmou, em entrevista à imprensa.
Usiminas confirma prorrogação do acordo com credores
A Usiminas confirmou por meio de Fato Relevante, a prorrogação do acordo que suspende a exigibilidade das obrigações de pagamento do montante principal e de cumprimento de índices financeiros, ou acordo de standstill. O termo agora vale até o dia 12 de setembro.
Segundo a Usiminas, a prorrogação serve "para que haja tempo hábil para a conclusão da negociação em andamento sobre a documentação definitiva de renegociação das dívidas perante os credores signatários do Acordo de Standstill e para a aprovação da documentação definitiva pelos comitês internos dos credores".
Petrobras receberá US$ 328,2 mi da SBM Offshore em acordo
A Petrobras informou que receberá 328,2 milhões de dólares da empresa holandesa SBM Offshore, como parte de um acordo de leniência, que envolveu o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controle, o Ministério Público Federal, a Advocacia Geral da União.
O acordo prevê um ressarcimento total de 341,8 milhões de dólares, sendo 13,6 milhões de dólares para os cofres públicos.
A Petrobras receberá 149,2 milhões de dólares em três parcelas. A primeira, de 129,2 milhões de dólares, será paga logo que o acordo entrar em vigor.
Petrobras poderá atuar como assistente de acusação de Cunha
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu aceitar o pedido da Petrobras para atuar como assistente de acusação na ação penal que o deputado federal afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) responde na Corte pelo suposto recebimento de US$ 5 milhões de propina em um contrato de navios-sondas da estatal.
Em função do período de recesso no tribunal, a decisão foi assinada pelo juiz Paulo Marcos de Farias, auxiliar do ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo. Segundo Farias, a estatal pode atuar no caso por ter sido vítima do esquema de corrupção.