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10 notícias para lidar com os mercados nesta terça-feira

Bolsas na Europa e índices futuros nos EUA sobem, enquanto o euro se valoriza por especulações de que países vão ajudar a Grécia. Dólar cai e commodities operam em alta

Pregão da BM%26FBovespa (Marcel Salim/EXAME.com)

Pregão da BM%26FBovespa (Marcel Salim/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2011 às 09h22.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber:

1 – Agenda: dados nos EUA e Europa dão o tom aos negócios. Na Europa, saem nesta terça-feira (31) as taxas de desemprego da Alemanha e da Zona do Euro. No Brasil, será publicado o resultado fiscal de abril por nível de governo. Já nos Estados Unidos, os investidores acompanham os números de atividade e de confiança do consumidor. No calendário corporativo, não está prevista a divulgação de resultados no Brasil, na Europa ou nos Estados Unidos que possam ter impacto nas bolsas.

2 – Mercados: bolsas e commodities sobem com Grécia. O euro subiu ao maior nível em três semanas e as bolsas se valorizam após um líder europeu dizer que uma reestruturação total da dívida está descartada para a Grécia e que o país receberá ajuda adicional. Commodities como o petróleo e os metais se valorizam. No Brasil, o Ibovespa deve refletir as bolsas externas e os juros futuros podem reagir à produção industrial.

3 – Moody's coloca dívida japonesa em revisão para possível baixa. A agência Moody's anunciou nesta terça-feira que pôs em revisão para uma possível baixa a classificação de risco da dívida do Japão, perante as dificuldades do governo local para estabelecer e alcançar um objetivo "crível" de redução do déficit público.

4 – Captações externas se aproximam de recorde com queda de taxas. A OGX e o Bradesco ajudaram a elevar as captações corporativas brasileiras no exterior para o maior nível em quatro meses. As empresas aproveitam os custos de financiamento mais baixos desde novembro para levantar recursos para investimentos em infraestrutura. Neste mês, as ofertas somaram 9,46 bilhões de dólares, maior quantia desde os 10,5 bilhões de dólares de janeiro, melhor mês em registro desde 1999, segundo dados copilados pela Bloomberg.

5 – Vale confirma saída de Almir Rezende, diretor de Energia. O executivo deixou a companhia pouco depois da decisão da empresa de participar do consórcio que construirá a hidrelétrica de Belo Monte, um dos maiores projetos do tipo no mundo. Questionado por jornalistas se a troca na área de energia significava alguma mudança importante para a empresa no setor, o presidente-executivo da mineradora, Murilo Ferreira, negou.

6 – Casino alerta Abilio Diniz sobre quebra de acordo de acionistas. O grupo varejista francês Casino alertou seu parceiro Abilio Diniz, presidente do conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar, quanto a uma possível negociação com o rival Carrefour às escondidas, afirmando que uma abordagem do tipo desrespeitaria o acordo existente entre ambos.

7 – Minério estará pressionado nos próximos 3 meses, diz Standard Chartered. Os preços do minério de ferro estarão sob “pressão de baixa” nos próximos três meses por causa do aumento da oferta do Brasil e do enfraquecimento da demanda global por aço, segundo um relatório do Standard Chartered citado pela Bloomberg. Também há um risco de desestocagem de minério de ferro na China, escreveu a analista Judy Zhu.

8 – Petrobras vai investir R$ 16 bilhões na Refinaria Abreu e Lima. A Petrobras vai começar a desembolsar, a partir do mês que vem, 16 bilhões de reais em recursos próprios para a conclusão da Refinaria Abreu e Lima, que está sendo em construída em Pernambuco. A informação foi dada ontem (30) pelo diretor de Abastecimento da estatal, Paulo Roberto Costa, segundo reportagem de O Globo.

9 – Dilma apenas substitui Palocci após provas concretas, diz jornal. A presidente Dilma Rousseff só substituirá o ministro-chefe da Casa Civil, Antônio Palocci, se houver prova concreta de que ele usou práticas ilícitas para multiplicar seu patrimônio, segundo reportagem do Valor Econômico. O Palácio do Planalto vai aguardar a avaliação do procurador-geral da República sobre os argumentos do ministro.

10 – Ricardo Mansur, do Mappin, é condenado a 11 anos de prisão. O empresário Ricardo Mansur foi condenado, em primeira instância, pela 6ª Vara Criminal Federal em São Paulo, sob a acusação de gestão fraudulenta da Mappin Previdência Privada (MPP) e do Banco Crefisul. Mansur foi presidente, acionista e controlador das duas instituições e recebeu pena de 11 anos e meio de prisão – seis anos referentes ao processo da MPP e cinco anos e seis meses pelo Crefisul. Ele poderá recorrer da sentença em liberdade.

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