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10 notícias para lidar com os mercados nesta terça-feira

Para Moody's, calote dos EUA é extremamente improvável; devolução de áreas de petróleo esvazia ativos da OGX

Placa anunciando o fechamento de parques nacionais por conta da paralisação: para presidente da agência de rating, a paralisação não afeta a credibilidade do governo (Kevin Lamarque/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 8 de outubro de 2013 às 09h05.

São Paulo – Veja o que você precisa saber nesta terça-feira.

1. Moody's afirma que calote dos EUA é extremamente improvável

A Moody's vê uma chance muito pequena de os Estados Unidos darem calote em sua dívida no fim deste mês, segundo o presidente da agência de rating, Michel Madelain. "Nós temos um rating 'AAA' e uma perspectiva 'estável' (para os Estados Unidos), que reflete nossa visão de que o calote é um evento extremamente improvável", disse Madelain, para quem a paralisação realmente não afeta a credibilidade do governo.

2. Devolução de áreas de petróleo esvazia ativos da OGX

A OGX deverá devolver ao governo brasileiro mais três campos de petróleo. O movimento se soma a uma série de devoluções anteriores e reduz a base de ativos da endividada petroleira de Eike Batista que está à beira do default.

O pedido da petroleira OGX de suspender por até cinco anos a fase de produção e adiar a entrega dos planos de desenvolvimento dos campos de Tubarão Tigre, Tubarão Areia e Tubarão Gato, na Bacia de Campos foi negado pela diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A ANP decidiu ainda intimar a OGX para a apresentação dos planos de desenvolvimento, seguindo o procedimento determinado pelo Contrato de Concessão da 11ª Rodada de Licitações.

3. Petrobras fechará 38 escritórios no exterior

A Petrobras confirmou que vai fechar 38 escritórios no exterior, com o objetivo de se concentrar em atividades do pré-sal - que podem dobrar sua produção até 2020. "Nós ainda não temos detalhes sobre os países onde os escritórios serão fechados", disse um porta-voz da companhia.

Na próxima semana, será realizado o primeiro leilão do pré-sal do Brasil em seis anos para os depósitos de águas profundas no campo de Libra, na bacia de Santos. Segundo fontes, até agora, nove empresas depositaram as garantias solicitadas pela ANP para o leilão de Libra.


4. Magnata egípcio amplia posição vendida em Telecom Italia

O magnata egípcio Naguib Sawiris ampliou sua posição vendida em ações da Telecom Italia depois que a Telefónica fechou acordo para gradualmente tomar o controle da empresa de telecomunicações italiana.

5. CVM julga dia 22 processo da Inepar

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) marcou para o dia 22 o julgamento do processo que apura uma série de infrações da Inepar. A investigação corre desde 2006, motivada por denúncias feitas por acionistas em 2002 e 2005. Agora, às vésperas do julgamento, a CVM abriu um outro processo envolvendo desvio de poder e quebra do dever de lealdade por administradores do grupo.

6. Vale vê sobra de capacidade produtiva em minério só em 2015

Para o diretor de Ferrosos e Estratégia da Vale, José Carlos Martins, o mercado global de minério de ferro deve atingir o equilíbrio entre oferta e demanda neste ano e seguir com oferta "apertada" em 2014, antes de começar a ver sobra de capacidade produtiva a partir de 2015. Martins afirmou que os preços da commodity devem ficar entre 100 e 120 dólares por tonelada nos próximos 3 a 5 anos. "O pico nos preços que atingimos dificilmente vai acontecer de novo", disse o executivo.

7. CVM prepara planejamento estratégico para 2023

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está em processo de formalização do planejamento estratégico para 2023, segundo o presidente da autarquia, Leonardo Pereira. Ele diz que não vê uma grande alteração específica, mas que um aperfeiçoamento contínuo será levado adiante. No topo da lista de prioridades, está a questão do risco, segundo Pereira.


8. Bolsas da Ásia sobem após feriado na China

Seguindo os ganhos na China, depois de um feriado nacional que manteve os mercados chineses fechados por uma semana, as bolsas na Ásia fecharam em alta. O índice de atividade dos gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços da China, medido pelo HSBC, recuou para 52,4 em setembro, frente a 52,8 em agosto – apesar disso, o dado foi interpretado como um sinal de estabilização da economia.

9. Busca por alimentos baratos na Finlândia mostra que AAA não é riqueza

As famílias do país melhor classificado da zona do euro estão procurando maneiras de cortar custos em produtos básicos, como leite e pão, após passarem por sua segunda recessão desde que a crise atingiu a Europa quatro anos atrás. A Finlândia apresenta a menor de taxa de rendimentos a 10 anos em comparação com a Alemanha entre todos os membros da zona do euro. As políticas de austeridade com as quais o governo se comprometeu após chegar ao poder em 2011 estão mostrando sinais de frustração.

10. Violência no Oriente Médio faz petróleo operar em alta

Os contratos de petróleo operam em alta, em meio a baixos volumes de negócios, apesar das preocupações com a prolongada paralisação parcial do governo dos EUA. A violência no Oriente Médio continua sendo uma das razões para o avanço dos preços. Às 7h05 (de Brasília), o brent para novembro subia 0,66% na ICE, para US$ 110,40 por barril, e o contrato para novembro negociado na Nymex avançava 0,79%, a US$ 103,84 por barril.

Com Estadão Conteúdo e Reuters

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São Paulo – Veja o que você precisa saber nesta terça-feira.

1. Moody's afirma que calote dos EUA é extremamente improvável

A Moody's vê uma chance muito pequena de os Estados Unidos darem calote em sua dívida no fim deste mês, segundo o presidente da agência de rating, Michel Madelain. "Nós temos um rating 'AAA' e uma perspectiva 'estável' (para os Estados Unidos), que reflete nossa visão de que o calote é um evento extremamente improvável", disse Madelain, para quem a paralisação realmente não afeta a credibilidade do governo.

2. Devolução de áreas de petróleo esvazia ativos da OGX

A OGX deverá devolver ao governo brasileiro mais três campos de petróleo. O movimento se soma a uma série de devoluções anteriores e reduz a base de ativos da endividada petroleira de Eike Batista que está à beira do default.

O pedido da petroleira OGX de suspender por até cinco anos a fase de produção e adiar a entrega dos planos de desenvolvimento dos campos de Tubarão Tigre, Tubarão Areia e Tubarão Gato, na Bacia de Campos foi negado pela diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A ANP decidiu ainda intimar a OGX para a apresentação dos planos de desenvolvimento, seguindo o procedimento determinado pelo Contrato de Concessão da 11ª Rodada de Licitações.

3. Petrobras fechará 38 escritórios no exterior

A Petrobras confirmou que vai fechar 38 escritórios no exterior, com o objetivo de se concentrar em atividades do pré-sal - que podem dobrar sua produção até 2020. "Nós ainda não temos detalhes sobre os países onde os escritórios serão fechados", disse um porta-voz da companhia.

Na próxima semana, será realizado o primeiro leilão do pré-sal do Brasil em seis anos para os depósitos de águas profundas no campo de Libra, na bacia de Santos. Segundo fontes, até agora, nove empresas depositaram as garantias solicitadas pela ANP para o leilão de Libra.


4. Magnata egípcio amplia posição vendida em Telecom Italia

O magnata egípcio Naguib Sawiris ampliou sua posição vendida em ações da Telecom Italia depois que a Telefónica fechou acordo para gradualmente tomar o controle da empresa de telecomunicações italiana.

5. CVM julga dia 22 processo da Inepar

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) marcou para o dia 22 o julgamento do processo que apura uma série de infrações da Inepar. A investigação corre desde 2006, motivada por denúncias feitas por acionistas em 2002 e 2005. Agora, às vésperas do julgamento, a CVM abriu um outro processo envolvendo desvio de poder e quebra do dever de lealdade por administradores do grupo.

6. Vale vê sobra de capacidade produtiva em minério só em 2015

Para o diretor de Ferrosos e Estratégia da Vale, José Carlos Martins, o mercado global de minério de ferro deve atingir o equilíbrio entre oferta e demanda neste ano e seguir com oferta "apertada" em 2014, antes de começar a ver sobra de capacidade produtiva a partir de 2015. Martins afirmou que os preços da commodity devem ficar entre 100 e 120 dólares por tonelada nos próximos 3 a 5 anos. "O pico nos preços que atingimos dificilmente vai acontecer de novo", disse o executivo.

7. CVM prepara planejamento estratégico para 2023

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está em processo de formalização do planejamento estratégico para 2023, segundo o presidente da autarquia, Leonardo Pereira. Ele diz que não vê uma grande alteração específica, mas que um aperfeiçoamento contínuo será levado adiante. No topo da lista de prioridades, está a questão do risco, segundo Pereira.


8. Bolsas da Ásia sobem após feriado na China

Seguindo os ganhos na China, depois de um feriado nacional que manteve os mercados chineses fechados por uma semana, as bolsas na Ásia fecharam em alta. O índice de atividade dos gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços da China, medido pelo HSBC, recuou para 52,4 em setembro, frente a 52,8 em agosto – apesar disso, o dado foi interpretado como um sinal de estabilização da economia.

9. Busca por alimentos baratos na Finlândia mostra que AAA não é riqueza

As famílias do país melhor classificado da zona do euro estão procurando maneiras de cortar custos em produtos básicos, como leite e pão, após passarem por sua segunda recessão desde que a crise atingiu a Europa quatro anos atrás. A Finlândia apresenta a menor de taxa de rendimentos a 10 anos em comparação com a Alemanha entre todos os membros da zona do euro. As políticas de austeridade com as quais o governo se comprometeu após chegar ao poder em 2011 estão mostrando sinais de frustração.

10. Violência no Oriente Médio faz petróleo operar em alta

Os contratos de petróleo operam em alta, em meio a baixos volumes de negócios, apesar das preocupações com a prolongada paralisação parcial do governo dos EUA. A violência no Oriente Médio continua sendo uma das razões para o avanço dos preços. Às 7h05 (de Brasília), o brent para novembro subia 0,66% na ICE, para US$ 110,40 por barril, e o contrato para novembro negociado na Nymex avançava 0,79%, a US$ 103,84 por barril.

Com Estadão Conteúdo e Reuters

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