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10 notícias para lidar com os mercados nesta segunda-feira

Restoque estaria ligada a trabalho escravo; Boletim Focus volta a projetar juros em 9,25% em 2014


	A marca Restoque, dona das grifes de roupas Le Lis Blanc e Bo.Bô, estaria envolvida em investigações de condições degradantes de trabaho
 (Fabiano Accorsi/Site Exame)

A marca Restoque, dona das grifes de roupas Le Lis Blanc e Bo.Bô, estaria envolvida em investigações de condições degradantes de trabaho (Fabiano Accorsi/Site Exame)

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Da Redação

Publicado em 29 de julho de 2013 às 09h29.

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber. 

1- Boletim Focus volta a projetar juros em 9,25% em 2014. O Boletim Focus, divulgado hoje pelo Banco Central, mostra que a mediana da projeção para a Selic (fim de período) em 2013 foi mantida como nas últimas semanas, em 9,25%. Já para 2014, a expectativa voltou para 9,25%, após registrar 9,38% na semana passada. 

2- Restoque estaria ligada a trabalho escravo. A marca Restoque, dona das grifes de roupas Le Lis Blanc e Bo.Bô, estaria envolvida em investigações de condições degradantes de trabaho, análogas à escravidão. Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo, 28 bolivianos foram encontrados em oficinas de costura clandestinas em uma blitz feita pelo Ministério do Trabalho, Ministério Público do Trabalho e Receita Federal. 

3- Lucro líquido da Multiplan cresce 11,5% no 2º tri. A administradora de shopping centers Multilplan teve lucro líquido de 70,3 milhões de reais no segundo trimestre, alta de 11,5 por cento ante o resultado um ano antes, informou companhia nesta sexta-feira. O resultado foi apoiado no avanço de 16 por cento das vendas totais do shoppings da companhia no período, que atingiram 2,6 bilhões de reais. 

4- Brasil deve fazer nova emissão externa em breve. O governo deverá fazer nas próximas semanas nova emissão externa e, segundo o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, provavelmente em dólares. Augustin disse ainda nesta sexta-feira que a emissão terá o objetivo de reafirmar os fundamentos do país, e de abrir caminho para que as empresas possam também possam fazer novas captações. 

5- Randon aprova emissão de até R$200mi em debêntures. O Conselho de Administração do grupo fabricante de implementos rodoviários e autopeças Randon aprovou nesta sexta-feira a emissão de até 200 milhões de reais em debêntures não conversíveis em ações. Serão emitidas 2 mil debêntures, no valor unitário de 100 mil reais, com prazo de sete anos. A remuneração oferecida será de 100 por cento do CDI. 


6- Dona da Penalty quer ganhar liquidez na Bovespa. Cambuci, empresa de artigos esportivos fabricante das marcas Penalty e Stadium, pretende migrar para o segmento de listagem nível de governança 1 da Bovespa, disse a empresa nesta sexta-feira. A meta faz parte de uma reorganização que incluiu a indicação, na véspera, de Paulo Ricardo de Oliveira - ex-executivo de Drogaria Onofre e Pirelli -, para presidente da companhia. 

7- Retirada de estímulo precisa ocorrer logo, diz membro do Fed. O banco central norte-americano deve encerrar seu programa de compra de títulos rapidamente, e o fim do plano de estímulos está "a vista", afirmou neste sábado uma importante autoridade do Federal Reserve a uma revista alemã. 

8- O que acontece ao acionista quando a empresa fecha o capital. Neste ano, sete empresas deixaram a Bolsa, entre elas a Amil. E no ano passado 27 empresas fecharam seu capital, incluindo nomes como Camargo Côrrea e Brookfield. Para realizar o fechamento de capital da empresa, o acionista controlador ou a própria companhia deve realizar a oferta pública de aquisição de ações (OPA), por meio da qual serão comprados os papéis dos acionistas minoritários, garantindo ao ofertante uma maior participação na empresa. De acordo com normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o preço justo, valor pelo qual as ações serão compradas pelo ofertante, deve ser definido por meio de um laudo de avaliação da companhia, que é feito por uma empresa com experiência comprovada na área. 

9- Bolsas asiáticas fecham em queda. Os mercados de ações asiáticos fecharam em queda nesta segunda-feira, com preocupações na China sobre a dívida do país. Além disso, cautela sobre resultados corporativos marcou os pregões na Austrália e nas Filipinas. 

10- Fusões e aquisições impulsionam ações na Europa. Grandes acordos de fusões e aquisições impulsionavam as expectativas de consolidação e ajudavam as ações europeias a subirem nesta segunda-feira, após duas sessões de queda. Às 7h55 (horário de Brasília), o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 tinha alta de 0,33 por cento, a 1.209 pontos, após ter perdido cerca de 0,8 por cento em dois pregões. O índice já acumula alta de 9 por cento desde o fim de junho.

Com Estadão Conteúdo, Reuters. 

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