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Os melhores e os piores investimentos de junho

Tesouro Selic 2025 e fundos multimercado que investem no exterior foram os destaques do mês

(Witthaya Prasongsin/Getty Images)

Marília Almeida

Publicado em 30 de junho de 2022 às 18h32.

Última atualização em 30 de junho de 2022 às 18h34.

O Tesouro Selic 2025 liderou o ranking dos melhores investimentos de renda fixa no mês, com rentabilidade de 1,09%.

O título público negociado pelo Tesouro Direto tem rentabilidade diária vinculada à taxa básica de juros da economia, a Selic. Isso significa que se a taxa Selic aumentar a sua rentabilidade aumenta e se a taxa Selic diminuir, sua rentabilidade diminui. No mês, o Copom aumentou a Selic de 12,75% para 13,25% ao ano.

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Já o pior investimento na renda fixa foi o Tesouro IPCA+ 2045, que registrou queda de 5,69% no período.

O título público indexado à inflação foi impactado pela marcação ao mercado. Diante de um cenário de incertezas fiscais persistentes, a percepção de investidores é que o risco aumentou, o que tem reflexo no preço do ativo.

Nesse cenário, os juros futuros disparam e refletem a taxa que o mercado avalia que será necessária para conter a inflação. Como consequência, o valor presente do título cai.

O CDI, que serve como referência para aplicações de renda fixa no período, rendeu 0,96% no mês e 8,58% nos últimos 12 meses.

Renda variável

Entre os investimentos de renda variável, os fundos multimercado do tipo "Investimento no exterior" lideraram o ranking do mês de junho, com ganhos de 1,42%.

Esses fundos buscam retorno no longo prazo por meio de investimento em diversas classes de ativos (renda fixa, ações, câmbio etc.), investindo em ativos no exterior em parcela superior a 40% do patrimônio.

Já o pior desempenho ficou com a categoria fundos de ações "Índice ativo", com queda de 10,6%.

Esse segmento de fundo refletiu o desempenho mais fraco dos Ibovespa. O principal índice da bolsa fechou o mês em queda de 11,50%. Em 12 meses, o índice acumula queda de 21,76%%.

O que ponderar ao investir

Para todos os investimentos, a orientação é sempre lembrar que rentabilidade passada não significa garantia de rendimento futuro.

Também é importante mencionar que o ranking de investimentos considera a rentabilidade bruta das aplicações, sem descontar o imposto de renda (IR) e as taxas cobradas por fundos, gestoras e corretoras.

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Nas aplicações em fundos de ações, há cobrança de IR de 15%. Nos fundos de curto prazo, a alíquota é de 22,50% para resgates em até 180 dias e de 20% para resgates depois de 180 dias. Nas demais categorias de fundos (longo prazo), a tributação segue tabela regressiva, em que a alíquota varia entre 15% e 22,5%, conforme o prazo de vencimento.

Os títulos públicos também são tributados pela tabela regressiva de IR. A poupança não tem cobrança de IR.

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