O plano da OpenAI após o susto causado pelo DeepSeek
Em em post na rede social, o CEO da OpenAI afirma que a competição é "revigorante", mas diz que a empresa seguirá apostando em alta capacidade computacional para entregar seus produtos
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Redatora
Publicado em 28 de janeiro de 2025 às 09h31.
Última atualização em 28 de janeiro de 2025 às 11h04.
O CEO da OpenAI , Sam Altman, deu boas-vindas à startup chinesa concorrente DeepSeek em sua conta no X (antigo Twitter). Em meio a perda de espaço do aplicativo ChatGPT, da OpenAI, para o do assistente de inteligência artificial da DeepSeek nos iPhones dos Estados Unidos, Altman elogiou a rival, disse que a competição é “revigorante” e anunciou futuros lançamentos.
“DeepSeek R1 é um modelo impressionante, particularmente, sobre o que eles são capazes de entregar pelo preço. Obviamente, nós iremos entregar modelos muito melhores, e também é realmente revigorante ter um novo concorrente! Vamos lançar algumas novidades”, escreveu no post.
Ele destacou que a empresa deve continuar a seguir o seu roadmap de pesquisa, o que significa investir e construir tecnologia com base em alto poder computacional. “Mas, principalmente, estamos empolgados em continuar executando nosso roadmap de pesquisa e acreditamos que mais poder de computação é mais importante do que nunca para ter sucesso em nossa missão.
Altman completou o fio dizendo que está empolgado para entregar AGI (IA geral), um inteligência que, em teoria, conseguiria ultrapassar seres humanos em atividades cognitivas complexas.
A DeepSeek surpreendeu a comunidade de IA ao conseguir entregar o modelo de linguagem DeepSeek R1 que supera o GPT-4o em diversos parâmetros, mas com um custo menor. Além disso, a startup chinesa tem código aberto.
A OpenAI, por sua vez, defende que a construção de uma IA de ponta requer alto poder computacional, informa o site TechCrunch. Isso gerou tensão com um de seus principais investidores, a Microsoft, com a OpenAI dizendo que a falta de capacidade computacional atrasou a entrega de seus produtos.
Em junho do ano passado, a Microsoft concordou que a OpenAI fechasse acordo com a Oracle para capacidade extra e, neste ano, a companhia liderada por Satya Nadella deixou de ser a provedora exclusiva de data center da dona do ChatGPT.