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Governo Lula anuncia R$ 170 milhões para desenvolver inteligência artificial na indústria

A nova política industrial do Brasil, anunciada pelo governo Lula coloca a IA com destaque no orçamento

O presidente Lula apresenta a nova política industrial do governo em Brasília na segunda-feira, 22 (Ricardo Stuckert/Divulgação)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 23 de janeiro de 2024 às 09h21.

Última atualização em 23 de janeiro de 2024 às 09h48.

A Finep, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), anunciou um investimento significativo em tecnologia e inovação como parte da Nova Política Industrial lançada pelo governo Lula.

O plano, revelado na última segunda-feira, 22, inclui 11 chamadas públicas, dentre as quais 10 são destinadas à Subvenção Econômica para empresas e uma para recursos não-reembolsáveis para Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) no setor da saúde. O montante total disponibilizado é de R$ 2,18 bilhões.

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Dentro deste cenário, a inteligência artificial (IA), com ênfase na IA Generativa, será um dos principais focos de investimento. A Finep Mais Inovação destinará R$ 170 milhões em subvenções econômicas não reembolsáveis para empresas que desenvolvem tecnologias digitais. Além da IA, projetos de robótica, tecnologias quânticas e comunicações avançadas também serão beneficiados.

O Finep Mais Inovação, parte integrante deste plano, representa o maior programa de inovação da história do país, com uma previsão de R$ 66 bilhões em investimentos em diversas modalidades ao longo dos próximos quatro anos. Este valor faz parte de um investimento maior de R$ 300 bilhões destinados à Nova Indústria Brasil, dos quais a Finep contribuirá com R$ 41 bilhões e o restante será providenciado pelo BNDES.

Geraldo Alckmin, vice-presidente da República, reforçou o compromisso do governo com uma neoindustrialização produtiva e sustentável, colocando a indústria no centro da estratégia de desenvolvimento nacional.

As chamadas públicas lançadas pela Finep englobam temas como cadeias agroindustriais sustentáveis, saúde, infraestrutura, transformação digital, bioeconomia e tecnologias de defesa. Essas áreas foram definidas com a colaboração de especialistas, analistas da Finep, MCTI e de instituições como o BNDES e diversos ministérios. O processo de seleção operará em fluxo contínuo, permanecendo aberto até que os recursos sejam totalmente comprometidos.

Os projetos selecionados exigirão uma contrapartida obrigatória das empresas, variável de acordo com o porte da instituição.

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