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Google e Bayer anunciam IA que ajudará radiologistas a analisarem imagens

Nova plataforma não deverá substituir médicos, mas poupar seu tempo e permitir que atendam mais pacientes

Radiologistas serão os principais auxiliados pela nova tecnologia (Skolimowska/dpa (Photo by Monika Skolimowska/Getty Images)

Publicado em 10 de abril de 2024 às 10h41.

Última atualização em 10 de abril de 2024 às 15h39.

O Google Cloud e a Bayer anunciaram, nesta terça-feira, o desenvolvimento de uma plataforma impulsionada por inteligência artificial que ajudará radiologistas a diagnosticarem pacientes de forma mais rápida.

A IA será responsável por apontar anomalias em imagens, as quais os radiologistas poderão então analisar. Além disso, ela terá a capacidade de coletar dados importantes do histórico médico de determinado paciente, segundo contou o CEO do Google Cloud, Thomas Kurian, à CNBC.

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No caso de um exame de mama, por exemplo, a plataforma seria capaz de detectar um problema, comparar a imagem à de exames anteriores e resumir toda a informação coletada.

De acordo com uma entrevista dada por Kurian, o processo é pensado para ajudar radiologistas—mas não para substitui-los. Afinal, ainda cabe inteiramente ao médico a recomendação que será feita ao paciente. A ideia, diz o executivo, é poupar 15 ou 20 minutos que o médico gastaria procurando informações.

Atualmente, imagens médicas representam cerca de 90% de todos os dados ligados à saúde, explicam as duas empresas. Desse modo, uma plataforma que possa ajudar na análise dessas informações pode ser mais do que bem-vinda.

"Todo o processo é feito para ajudar radiologistas a desempenharem suas tarefas com assistência mais rapidamente", declarou Kurian em uma entrevista. "Ele os torna mais eficientes para que possam analisar mais imagens e atender mais pacientes."

Ainda segundo o executivo, radiologistas e outros clínicos estão sujeitos ao burnout devido ao alto volume de trabalho com que têm que lidar. Nesse sentido, a inteligência artificial pode ajudar na realização de funções repetitivas.

A ideia é que uma primeira versão da plataforma esteja disponível para teste ainda este ano na União Europeia e nos Estados Unidos.

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