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Partido do Reino Unido não quer acordo com escoceses

As questões discutidas são de máxima importância: Cameron está prometendo um referendo sobre a adesão à União Europeia

O premier britânico, David Cameron: ele está prometendo um referendo sobre a adesão à União Europeia (Adem Altan/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2015 às 13h42.

Londres - O Partido Trabalhista da Grã-Bretanha descartou neste domingo um acordo pós-eleição com os nacionalistas escoceses depois de os conservadores do primeiro-ministro David Cameron dizerem que tal medida poderia provocar a maior crise constitucional desde a abdicação do rei em 1936.

A mudança de abordagem pelo líder trabalhista Ed Miliband foi elaborada para neutralizar o que se tornou a principal linha de ataque de Cameron antes das eleições de 7 de maio, a caminho de ser a disputa mais acirrada e mais imprevisível do país desde os anos 1970.

As questões discutidas são de máxima importância: Cameron está prometendo um referendo sobre a adesão à União Europeia, que poderia levar a quinta maior economia do mundo a deixar o bloco comercial, enquanto os nacionalistas escoceses pressionam por um acordo com os trabalhistas, que os adversários temem abrir o caminho para um outro referendo sobre a independência.

Com trabalhistas e conservadores empatados na maioria das pesquisas e nenhum dos dois com possibilidade de ganhar uma maioria absoluta, Cameron passou a falar de suas realizações na área econômica para alertar que um acordo entre trabalhistas e o Partido Nacional Escocês (SNP, na sigla em inglês) poderia levar a uma crise.

Miliband havia descartado anteriormente uma coligação formal com o SNP, mas tinha deixado a porta aberta para um arranjo mais solto. No domingo, ele foi mais longe, descartando um acordo informal.

Questionado se iria negociar com o SNP após a eleição se não conseguir maioria, Miliband disse no programa de Andrew Marr Show na BBC: "Eu não estou interessado em acordos."

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Londres - O Partido Trabalhista da Grã-Bretanha descartou neste domingo um acordo pós-eleição com os nacionalistas escoceses depois de os conservadores do primeiro-ministro David Cameron dizerem que tal medida poderia provocar a maior crise constitucional desde a abdicação do rei em 1936.

A mudança de abordagem pelo líder trabalhista Ed Miliband foi elaborada para neutralizar o que se tornou a principal linha de ataque de Cameron antes das eleições de 7 de maio, a caminho de ser a disputa mais acirrada e mais imprevisível do país desde os anos 1970.

As questões discutidas são de máxima importância: Cameron está prometendo um referendo sobre a adesão à União Europeia, que poderia levar a quinta maior economia do mundo a deixar o bloco comercial, enquanto os nacionalistas escoceses pressionam por um acordo com os trabalhistas, que os adversários temem abrir o caminho para um outro referendo sobre a independência.

Com trabalhistas e conservadores empatados na maioria das pesquisas e nenhum dos dois com possibilidade de ganhar uma maioria absoluta, Cameron passou a falar de suas realizações na área econômica para alertar que um acordo entre trabalhistas e o Partido Nacional Escocês (SNP, na sigla em inglês) poderia levar a uma crise.

Miliband havia descartado anteriormente uma coligação formal com o SNP, mas tinha deixado a porta aberta para um arranjo mais solto. No domingo, ele foi mais longe, descartando um acordo informal.

Questionado se iria negociar com o SNP após a eleição se não conseguir maioria, Miliband disse no programa de Andrew Marr Show na BBC: "Eu não estou interessado em acordos."

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