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"Não" venceria na Grécia, mas enfraqueceu com crise bancária

A pesquisa, realizada pelo instituto Prorata, revela, no entanto, que o 'corralito' teve impacto direto sobre as intenções de voto

Bandeiras gregas e moridade de Fira, na ilha de Santorini: o "sim"', por sua vez, registrou um aumento de 30% para 37% (Yorgos Karahalis/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2015 às 06h53.

Atenas - Uma maioria de 46% dos gregos é favorável a rejeitar o acordo proposto pelos credores e, portanto, votará no 'não', contra 37% que optariam pelo 'sim', segundo os resultados da primeira pesquisa divulgados nesta quarta-feira sobre o referendo do próximo domingo.

A pesquisa, realizada pelo instituto Prorata para o jornal "Efymerida yon Syntakton", revela, no entanto, que o 'corralito' teve impacto direto sobre as intenções de voto e reduziu sensivelmente o percentual em favor dos que apoiam a recomendação do governo de votar 'não'.

Enquanto a porcentagem do 'não' ainda alcançava 57% logo após a aprovação no parlamento da convocação do referendo, no fim de semana passado, esse número caiu para 46% depois que as restrições bancárias entraram em vigor na última segunda-feira.

O 'sim', por sua vez, registrou um aumento de 30% para 37%.

Um de cada dois gregos considera acertada a decisão do primeiro-ministro, Alexis Tsipras , de consultar o povo, enquanto 38% consideram essa estratégia equivocada.

Além disso, 7% dos entrevistados não consideram o referendo bom nem mau e 5% disseram que não sabiam ou não responderiam.

A grande maioria dos entrevistados (86%) tem a intenção de ir às urnas, o que indica um forte interesse dos cidadãos de expressarem sua opinião.

Entre os eleitores do Syriza, partido do atual premiê, 77% são partidários do 'não', enquanto 15% são a favor do 'sim'. Já entre os eleitores do partido conservador Nova Democracia, 65% são favoráveis ao 'sim', enquanto 22% apoiam o 'não'.

Com relação ao partido de centro To Potami, 68% dos eleitores apoiam o 'sim' e 21% o 'não'; enquanto 57% dos partidários dos comunistas do KKE votariam pelo 'não', e 20% pelo 'sim'.

No caso dos eleitores dos nacionalistas Gregos Independentes, 60% apoiam o 'não' e 31% o 'sim'.

Os eleitores do social-democrata Pasok apoiam em 65% o 'sim' e em 21% o 'não', enquanto os simpatizantes do partido de extrema-direita Amanhecer Dourado são os que mais votariam pelo 'não', com 80%, frente aos 20% em favor do 'sim'.

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Atenas - Uma maioria de 46% dos gregos é favorável a rejeitar o acordo proposto pelos credores e, portanto, votará no 'não', contra 37% que optariam pelo 'sim', segundo os resultados da primeira pesquisa divulgados nesta quarta-feira sobre o referendo do próximo domingo.

A pesquisa, realizada pelo instituto Prorata para o jornal "Efymerida yon Syntakton", revela, no entanto, que o 'corralito' teve impacto direto sobre as intenções de voto e reduziu sensivelmente o percentual em favor dos que apoiam a recomendação do governo de votar 'não'.

Enquanto a porcentagem do 'não' ainda alcançava 57% logo após a aprovação no parlamento da convocação do referendo, no fim de semana passado, esse número caiu para 46% depois que as restrições bancárias entraram em vigor na última segunda-feira.

O 'sim', por sua vez, registrou um aumento de 30% para 37%.

Um de cada dois gregos considera acertada a decisão do primeiro-ministro, Alexis Tsipras , de consultar o povo, enquanto 38% consideram essa estratégia equivocada.

Além disso, 7% dos entrevistados não consideram o referendo bom nem mau e 5% disseram que não sabiam ou não responderiam.

A grande maioria dos entrevistados (86%) tem a intenção de ir às urnas, o que indica um forte interesse dos cidadãos de expressarem sua opinião.

Entre os eleitores do Syriza, partido do atual premiê, 77% são partidários do 'não', enquanto 15% são a favor do 'sim'. Já entre os eleitores do partido conservador Nova Democracia, 65% são favoráveis ao 'sim', enquanto 22% apoiam o 'não'.

Com relação ao partido de centro To Potami, 68% dos eleitores apoiam o 'sim' e 21% o 'não'; enquanto 57% dos partidários dos comunistas do KKE votariam pelo 'não', e 20% pelo 'sim'.

No caso dos eleitores dos nacionalistas Gregos Independentes, 60% apoiam o 'não' e 31% o 'sim'.

Os eleitores do social-democrata Pasok apoiam em 65% o 'sim' e em 21% o 'não', enquanto os simpatizantes do partido de extrema-direita Amanhecer Dourado são os que mais votariam pelo 'não', com 80%, frente aos 20% em favor do 'sim'.

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