Taxas de transação da Ethereum atingem US$ 187 e Cardano lidera como alternativa
Investidores defendem uso da rede Cardano após pico em taxas da Ethereum; Cardano divulga melhorias que a destacam como alternativa
Redação Exame
Publicado em 15 de maio de 2023 às 17h36.
Na última semana, as taxas da rede Ethereum sofreram um novo pico. Um investidor publicou que chegou a ser cobrado mais de US$ 187 para realizar uma transação na rede, atual segunda maior do mundo. Em meio a isso, a Cardano, criada por um dos cofundadores da Ethereum após deixar o projeto, surge como uma alternativa.
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“Taxas estimadas da Ethereum agora: US$ 187,71. Pessoal, vocês já ouviram falar da Cardano?”, publicou o usuário no Twitter. Um outro investidor chegou a respondê-lo perguntando como são as taxas na Cardano, e ele disse: “mais ou menos 6 centavos de dólar por transação”.
Recentemente, a Cardano, da criptomoeda ADA, anunciou uma série de melhorias e atualizações em sua rede que podem colaborar para que ela se destaque como uma alternativa à Ethereum.
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Melhorias da Cardano
A Cardano passou pela atualização Valentine, que melhorou a interoperabilidade da rede e promoveu o suporte para a curva SECP256k1, utilizada pelas redes Bitcoin, Ethereum e Binance Chain. Além disso, a atualização faz com que desenvolvedores de software que criam aplicativos descentralizados (dApps) na Cardano possam utilizar mais dois tipos de assinatura e melhora a interoperabilidade da rede com outros blockchains.
A tecnologia chamada Hydra também trouxe melhorias para a Cardano. Através dela, um protocolo de segunda camada, os desenvolvedores podem criar mini blockchains para funções que serão gerenciadas fora da rede principal. Como as cabeças de uma Hidra, os mini blockchains ajudam a acelerar o tempo de processamento de um dApp e reduz os custos de transação.
Para evitar ataques cibernéticos, a Cardano também lançou um novo software de nó com recursos de comunicação mais automatizados. Chamado de Dynamic P2P, o software faz com que um operador de pool não precise configurar links para outros nós manualmente. Cada nó pode encontrar novos pares na internet quando partes da rede falham, ficam lentas ou são atacadas por hackers.
A Cardano também lançou sua própria stablecoin, a Djed. Stablecoins são criptomoedas de valor estável que podem acompanhar o valor de determinado ativo. No Brasil, as stablecoins são as criptomoedas mais negociadas, com 9 vezes o volume de negociação do bitcoin.
A Djed foi lançada em janeiro e atraiu 27 milhões de ADA, a criptomoeda nativa da Cardano, em um dia. A Djed pode ser usada para desbloquear funções de finanças descentralizadas (DeFi) para o ecossistema da Cardano, além de liquidar pagamentos e cobrir taxas.
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