Justiça das Bahamas nega pedido de fiança para Sam Bankman-Fried, da FTX
Ex-CEO da corretora de criptoativos ficará preso no país até pelo menos 8 de fevereiro de 2023 e enfrenta acusações nos EUA
Cointelegraph Brasil
Publicado em 14 de dezembro de 2022 às 09h27.
Um pedido de fiança feito pelos advogados de Sam Bankman-Fried foi negado em um tribunal de Justiça das Bahamas na noite de terça-feira, 13, pela juíza JoyAnn Ferguson-Pratt. Em sua decisão, ela destacou o "risco de fuga" do fundador e ex-CEO da corretora de criptoativos FTX.
Os advogados de Bankman-Fried pediram que a fiança fosse fixada em US$ 250 mil ainda na terça-feira, argumentando que o executivo de 30 anos sofria de "depressão" e "insônia", não possui ficha criminal e não fugiu do país, apesar de ter “todos os meios” para fazê-lo.
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A defesa de Bankman-Fried também alegou que seu cliente não tomava medicamentos, citando “Adderall” e “antidepressivos”, desde sua prisão. Os advogados também disseram que o empresário não se oporia ao monitoramento eletrônico ou comparecimento a uma delegacia de polícia local das Bahamas se a finança fosse concedida.
No entanto, apesar da juíza Ferguson-Pratt ter afirmado anteriormente que o ex-CEO da FTX tinha o direito de pedir fiança, o pedido dos advogados de Bankman-Fried foi negado. A juíza ordenou ainda que o executivo seja mantido sob custódia no Departamento Correcional das Bahamas até 8 de fevereiro de 2023.
O processo foi adiado para a referida data.
Bankman-Fried foi detido na última segunda-feira, 12, pela Força Policial Real das Bahamas após uma notificação formal do governo dos Estados Unidos com acusações criminais contra ele - incluindo oito denúncias de fraude financeira e eleitoral.
Desde então, várias outras acusações contra Bankman-Fried vieram à tona de diversas autoridades reguladoras norte-americanas, incluindo a Comissão de Valores Mobiliários ( SEC, na sigla em inglês) e a Comissão de Negociação de Contratos Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês), ambos órgãos reguladores dos EUA.
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