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JPMorgan: bitcoin está sobrevalorizado, mas pode chegar a US$ 150 mil

Um relatório do maior banco do mundo afirma que o valor justo atual do bitcoin é de US$ 38 mil, mas cita alta considerável no longo prazo, possivelmente até a faixa de US$ 150 mil

(Yuichiro Chino/Getty Images)
GM

Gabriel Marques

Publicado em 10 de fevereiro de 2022 às 17h43.

Última atualização em 10 de fevereiro de 2022 às 18h01.

O banco americano JPMorgan, o maior do mundo em valor de mercado, afirmou em um novo relatório que o bitcoin está aproximadamente 12% sobrevalorizado, sugerindo que seu "valor justo" é de US$ 38 mil. Apesar disso, a instituição enxerga uma possibilidade de enorme crescimento no longo prazo, que levaria o preço da criptomoeda para US$ 150 mil, mais de três vezes seu valor atual.

O time de analistas do banco, comandado por Nikolaos Panigirtzoglou, chegou ao “valor justo” de US$ 38 mil após perceberem que a criptomoeda é 300 vezes mais volátil do que o ouro. A relação entre os dois é inversamente proporcional, ou seja, se o bitcoin fosse menos volátil, valeria mais. Segundo a análise, se o criptoativo fosse 200 vezes mais volátil do que o ouro, seu preço justo seria de US$ 50 mil.

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Os estrategistas, no entanto, acreditam que no longo prazo o bitcoin pode chegar a valer US$ 150 mil. Os maiores empecilhos na institucionalização, segundo o relatório são “a volatilidade e os ciclos de altas seguidas de quedas bruscas”.

Assim como outros bancos, o JPMorgan está otimista com o futuro das criptomoedas. De acordo com um relatório lançado no início desse ano, 2022 será “o ano das pontes entre blockchains (que irão gerar maior interoperabilidade entre várias redes) ou o ano da tokenização financeira”. Além disso, segundo o banco, o bitcoin é “particularmente bem projetado como uma reserva moderna de valor, e o design forte contribuiu para o aumento da confiança e do valor”

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