Investidor lucra R$ 73 milhões após transferir criptomoedas paradas há 5 anos

Um investidor de criptomoedas fez um lucro milionário na última segunda-feira, 6, após vender mais de 10 mil unidades de ether que estavam guardadas desde 2017. Dados do blockchain revelaram que a transação custou apenas US$ 0,99 e rendeu US$ 16,2 milhões para o investidor anônimo.

As unidades de ether, criptomoeda nativa da rede Ethereum, foram obtidas em 25 de julho de 2017, quando esta valia cerca de US$ 208, segundo dados do LookonChain. No momento, o ether opera em queda de 68% de sua máxima histórica e é cotado a US$ 1.563, depois de já ter chegado a custar US$ 4.891.

O investidor, cuja identidade não foi revelada, pode ser caracterizado como uma “baleia” no universo cripto. O termo se refere aos grandes investidores, que possuem altas quantidades de determinada criptomoeda. Neste caso, o investimento foi feito através da mineração, ou seja, as criptomoedas foram ganhadas como recompensa pela validação de transações na rede.

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"Uma carteira que esteve dormente por mais de cinco anos transferiu 10.266 ETH. As criptomoedas foram obtidas através da mineração em 2017", publicou o LookonChain no Twitter.

Ethereum (ETH)

Neste caso, o investimento em ether foi certeiro. A rede, criada em 2015 por Vitalik Buterin e outros desenvolvedores, veio a se tornar o segundo maior blockchain do mundo, com um valor de mercado de US$ 191 bilhões atualmente.

A Ethereum também é responsável por abrigar uma série de redes de segunda camada, como a Polygon, e soluções envolvendo contratos inteligentes, NFTs, aplicações descentralizadas, entre outros fatores que podem levar à adoção em massa da tecnologia blockchain no futuro.

A sua criptomoeda nativa, o ether, apresenta recuperação de quase 35% após um ano de grandes perdas no que ficou conhecido como “Inverno cripto”. Especialistas apontam que após a atualização “The Merge”, realizada em setembro de 2022, o ether possa se tornar deflacionário. No entanto, a atualização também foi responsável por eliminar a mineração da rede, que agora opera através de validadores utilizando o mecanismo de consenso prova de trabalho (PoS), que economiza 99,9% de energia elétrica.

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