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ETF de bitcoin da BlackRock é o 3º com mais investimentos no mercado dos EUA

ETF da BlackRock superou outros fundos negociados em bolsa de ativos mais tradicionais e acumula mais de US$ 20 bilhões em investimentos

João Pedro Malar
João Pedro Malar

Repórter do Future of Money

Publicado em 21 de outubro de 2024 às 18h37.

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O ETF de bitcoin da BlackRock atingiu na última semana a terceira posição entre os fundos negociados em bolsa dos Estados Unidos com maior capital atraído em investimentos. Com isso, o produto, lançado neste ano, superou diversos ETFs de ativos mais tradicionais.

Os dados foram divulgados pela Bloomberg, que apontam que o IBIT - como o fundo é nomeado na bolsa - acumula um total de US$ 22,8 bilhões em aportes até o final de outubro. Apenas no acumulo do mês, foram quase US$ 2 bilhões em investimentos registrados.

A ascensão do ETF de bitcoin da BlackRock ocorreu ao mesmo tempo em que o VTI, o ETF da gestora Vanguard que busca acompanhar o índice que reúne cerca de 4 mil empresas dos Estados Unidos, perdeu quase US$ 3 bilhões em investimentos nas primeiras semanas de outubro, perdendo a terceira posição.

Apesar do bom desempenho do fundo da BlackRock, ele ainda está distante dos dois primeiros colocados. A liderança é do VOO, um ETF da Vanguard que acompanha o desempenho das 500 maiores empresas dos Estados Unidos e que atraiu US$ 79,3 bilhões em investimentos em 2024.

Já o segundo lugar é do IVV, um ETF da empresa iShares que é composto pelas ações de maior capitalização das bolsas dos Estados Unidos. O fundo atraiu US$ 51,3 bilhões em investimentos até a terceira semana do mês de outubro. Somados, os dois primeiros ETFs atraíram US$ 17 bilhões em investimentos apenas no último mês.

A ascensão do ETF de bitcoin da BlackRock reflete uma recuperação mais ampla de todo o segmento de fundos de investimento na criptomoeda, que voltaram a registrar diversos dias consecutivos de investimentos após uma sequência inédita de saques em setembro.

Os fundos foram lançados no mercado em janeiro deste ano, após serem autorizados pela SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos. Agora, o bom desempenho dos ETFs contribui para a forte alta recente do bitcoin, que voltou a rondar os US$ 70 mil.

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