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Especialistas preveem bitcoin a US$ 100 mil; veja como aproveitar

Em meio ao conflito no Leste Europeu e à questão regulatória nos Estados Unidos, a criptomoeda tem apresentado fortes oscilações diárias, mas analistas apostam na recuperação

Mesmo com o cenário conturbado e marcado pela forte oscilação de preço do ativo, há grandes nomes do mercado cripto que apostam na recuperação do bitcoin (Dan Kitwood/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2022 às 14h43.

Última atualização em 14 de março de 2022 às 14h59.

O último ano tem sido movimentado quando o assunto é criptoativo. O bitcoin bateu recorde atingindo os US$ 68 mil em julho de 2021, mas em janeiro de 2022, a mais famosa criptomoeda era negociada pela metade do preço, aos US$ 35 mil.

Neste início de ano, a volatilidade do bitcoin sofre a influência das consequências do conflito entre Rússia e Ucrânia — como a alta das commodities — e da assinatura de um novo decreto pelo governo americano que regulamenta os criptoativos.

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Mesmo com o cenário conturbado e marcado pela forte oscilação de preço do ativo, há grandes nomes do mercado cripto que apostam na recuperação do bitcoin. O fundador da Skybridge Capital, Anthony Scaramucci, voltou a defender sua tese de que a criptomoeda vai atingir os US$ 500 mil em alguns anos.

Veja como aproveitar e lucrar com a alta do bitcoin esperada por especialistas

Durante uma entrevista recente, o analista ainda afirmou estar confiante de que o ativo seja avaliado em US$ 100 mil no curto prazo, de um a dois anos. Scaramucci ressaltou que o processo será marcado por fortes oscilações da moeda, que, para ele, pode cair até 50% do valor atual. Ainda assim, ele segue defendendo a visão de longo prazo.

“Se você estiver disposto a diminuir o zoom e olhar para o gráfico de longo prazo, o bitcoin poderia chegar a meio milhão de dólares por moeda? Eu acredito que sim”, disse. Scaramucci não é o único a apostar na valorização.

O analista da Bloomberg Mike McGlone acredita que as altas na taxa de juro dos Estados Unidos programadas pelo Fed podem ajudar a impulsionar o bitcoin. O especialista compara a queda do criptoativo com a do mercado de ações em decorrência dos conflitos no Leste Europeu, e conclui defendendo o patamar de US$ 100 mil para a cripto.

Na mesma linha de análise segue o CEO da Bitbull Capital, Joe DiPasquale, que também acha que o bitcoin está a caminho de atingir os US$ 100 mil nos próximos dois anos. Em meio à guerra entre Rússia e Ucrânia, muitas pessoas buscam criptomoedas na tentativa de reduzir os impactos financeiros. Há, inclusive, preocupações de que os russos possam usar o ativo para se livrar das sanções impostas por diversos países.

Nesse contexto, DiPasquale acredita que a criptomoeda não é adequada para esse fim por conta de sua característica de rastreabilidade. “O bitcoin, ao contrário do dinheiro, é completamente rastreável”, disse.

Além dos três especialistas, o cofundador da Apple Steve Wozniak também aposta em uma previsão otimista sobre o preço do bitcoin. "O meu objetivo é ter o suficiente [ de bitcoin ] para brincar, experimentar, mas não para fazer dinheiro com isso — e duas vezes ele subiu muito e me rendeu dinheiro e agora, recentemente, comecei a pensar que o bitcoin vai subir até US$ 100 mil", disse em entrevista ao podcast "Steve-O’s Wild Ride!".

Oportunidade milionária? Veja como investir em bitcoin enquanto analistas projetam que a moeda atinja os US$ 100 mil

Como aproveitar a possível alta

Se há previsões para a alta do bitcoin, como aproveitar essa valorização? Uma alternativa para brasileiros é investir no criptoativo através de fundos. O BTG Pactual Bitcoin 20 FIM é um produto do banco que funciona como um fundo de investimento multimercado ou de ações.

Ele tem em sua composição 20% de bitcoin e 80% em renda fixa. Deste volume, 55% é alocado em títulos do Tesouro Selic, 20% em Certificados de Depósito Bancário (CDB) e 5% em operações compromissadas.

O BTG Pactual Bitcoin 20 FIM requer um investimento mínimo de apenas R$ 1 e possui liquidez D+3. O banco oferece o serviço com taxa de performance zerada e taxa de administração em 0,5% a.a.

O percentual de alocação na criptomoeda segue uma regra da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A autarquia permite o investimento integral em bitcoin apenas para fundos destinados a pessoas físicas ou jurídicas com mais de R$ 1 milhão investidos. Ou para investidores profissionais, com mais de R$ 10 milhões aplicados.

Dessa forma, o BTG Pactual Bitcoin 20 FIM é uma boa oportunidade como porta de entrada no mercado de criptoativos.  Outro benefício do produto é ser "carbon free" como forma de minimizar o impacto ambiental e as preocupações sobre o consumo energético do bitcoin. Ou seja, o banco compra créditos de carbono para compensar o impacto da mineração das criptomoedas do fundo.

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