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Em queda, acumulação de bitcoin é a maior em 7 anos e fim de ‘inverno cripto’ pode estar próximo

Investidores acumulam bitcoin em nível recorde a espera por fim de movimento de queda expressivo

Bitcoin e outras criptomoedas podem voltar a subir (Reprodução/Unsplash)
MM

Mariana Maria Silva

Publicado em 5 de outubro de 2022 às 12h14.

Nesta quarta-feira, 5, o mercado de criptomoedas recua para US$ 995 bilhões em capitalização, após ter sinalizado uma possível recuperação no início da semana. O bitcoin, principal criptomoeda, retorna para níveis abaixo de US$ 20 mil. No entanto, a posição de especialistas ainda pode ser otimista para o setor.

Cotado a US$ 19.986, o bitcoin cai 1,5% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinGecko.

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A acumulação da criptomoeda atingiu seu recorde nos últimos sete anos, de acordo com dados da Santiment. Isso quer dizer que investidores não estão propensos a movimentar seus ativos, aguardando uma possível recuperação de preços.

Além disso, indicadores da Santiment revelam um aumento na retirada de bitcoin em corretoras de criptomoedas, o que evidencia a tendência de investidores para não vender seu patrimônio no ativo tão cedo. A oferta de bitcoin nas corretoras caiu para 8,98%, o menor valor desde 2018.

-(Mynt/Divulgação)

Com a proporção de oferta de bitcoin nas corretoras caindo, a confiança é injetada no setor à medida que os riscos de venda são reduzidos.

O ether, a segunda maior criptomoeda do mundo, também apresenta queda de 2,7% nesta quarta-feira, 5. Cotado a US$ 1.326, o ativo ainda não conseguiu se recuperar das quedas após a “The Merge”, atualização da rede Ethereum que ocorreu na metade de setembro.

No entanto, o mau momento do mercado cripto pode estar no fim. No ano, as quedas já somam mais de 60% graças a colapsos no setor, pedidos de falência e fatores macroeconômicos como a inflação mundial recorde.

Guilherme Bento, sócio e analista de criptomoedas da Acqua Vero, menciona o recuo da inflação nos EUA como um sinal positivo para os ativos de risco como as ações e criptomoedas.

“Podemos estar próximos do fim do inverno cripto e isso pode ser uma boa sinalização para novas altas no mercado cripto como um todo. Apesar de o Fed sinalizar que poderá continuar a elevar os juros nas próximas reuniões, o aperto monetário deve cair no ano que vem. Então, caso tenhamos respostas macro positivas, como a diminuição na taxa de juros e a queda da inflação no exterior, será um ótimo sinal para o mercado cripto e aos projetos cripto”, disse.

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