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Drex: Efí e banco BS2 realizam sua primeira transação interbancária em projeto piloto

Bancos realizaram sua primeira transação interbancária no ambiente de testes da nova moeda digital brasileira desenvolvida pelo Banco Central

ncept, Digital design for Business finance investment and technology advertising, Quantum Computer concept (Getty Images/Reprodução)

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Mariana Maria Silva
Mariana Maria Silva

Repórter do Future of Money

Publicado em 13 de dezembro de 2023 às 09h30.

Na última terça-feira, 12, os bancos Efí e BS2 anunciaram a realização de sua primeira transação interbancária no projeto piloto do Drex, a moeda digital que está sendo desenvolvida pelo Banco Central e que deve “sacudir os sistemas de grandes bancos”, segundo o presidente da autarquia Roberto Campos Neto.

O Efí, banco especialista em automatização de emissão e gestão de cobranças e o BS2, banco digital especializado em empresas, realizaram a transação que envolveu o depósito de ativos, envio e recebimento com o objetivo de testar os fluxos financeiros e a privacidade de dados. Esta foi a primeira transação entre as carteiras dos dois bancos no âmbito do consórcio da ABBC.

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“Estamos otimistas de que novos testes, ainda mais significativos, virão à medida que exploramos a ampla gama de ativos que podem ser tokenizados com o Drex. Esta conquista reforça nosso compromisso com a inovação e coloca a Efí na vanguarda das transformações digitais no setor financeiro”, disse Márcio Rosa, Gerente de Produtos que está à frente do projeto no Efí, em um comunicado enviado à EXAME.

O executivo acredita que esta tecnologia será a base para a tokenização de ativos, permitindo que tudo o que possui valor seja tokenizado para utilização com o Drex. Para ele, os próximos passos do piloto consistem na criação de um ‘nó’ para cada instituição participante do consórcio, em que cada uma terá seu próprio servidor e seu blockchain será sincronizado com o das outras instituições. Até o fim de 2024, deve acontecer o teste com o usuário final.

A superintendente de Produtos Cash do BS2, Stephany Colantonio, acredita que esse período de testes proposto pelo Banco Central são uma oportunidade para que as instituições envolvidas no piloto do Drex pensem fora da caixa e sejam inovadoras de fato. “Esse é o momento para sermos propositivos, para mostrarmos até onde a tecnologia pode levar pessoas e empresas e de colocar projetos à prova. Com a moeda digital, é hora de pensar em soluções mais baratas e que façam mais sentido para o mercado, aproveitando toda a rastreabilidade e a segurança possibilitadas pelo Drex”.

Já Gilberto Gomes, Gerente de Produtos do BS2, acredita que a agilidade que o Drex promoverá em relação às transações comerciais realizadas hoje pelos bancos tem potencial para uma mudança profunda no mercado financeiro. “Vários dos produtos que temos em nosso portfólio atualmente deverão ser revistos, atualizados e, até mesmo, excluídos da prateleira para a entrada de novos”, afirmou.

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