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Sites de streaming de futebol são ameaça a quem tem bitcoin, diz pesquisa

A popularização de sites de transmissão pirata de jogos de futebol pode facilitar o acesso de hackers e golpistas à carteiras de criptoativos, mostra estudo

 (Wera Rodsawang/Getty Images)

(Wera Rodsawang/Getty Images)

GR

Gabriel Rubinsteinn

Publicado em 30 de abril de 2021 às 14h55.

Os populares sites de streaming não autorizados podem representar uma ameaça para os usuários de bitcoin, aponta uma pesquisa da empresa de segurança Webroot.

Os sites de streaming pirata, muito populares no Brasil, reproduzem os sinais de TV sem autorização das operadoras e muitas vezes entram na mira das autoridades dos países em que atuam. No Brasil, já houve apreensões e prisões que envolveram os donos de sites populares de transmissao online deste tipo.

O relatório da Webroot diz que 92% dos sites de streaming ilegal possuem alguma forma de fraude, seja por malware, phishing ou outro tipo de conteúdo hacker. Quem já acessou um desses sites sabe que grande parte da arrecadação vem de publicidades no estilo pop-up, que não raramente escondem malwares e outros tipos de golpe.

A Webroot ainda diz que "qualquer pessoa" que usa esse tipo de serviço está exposta a hackers. Um dos sites encontrados pela empresa revelou um golpe que tentava roubar dados bancários e criptomoedas. “O nível de sofisticação e detalhes dos golpes com Bitcoin encontrados é uma prova de que estamos lidando com uma rede criminosa bem planejada e que dispõe de recursos. Os sites são desenvolvidos com o objetivo de enganar usuários e levá-los a clicar em conteúdo perigoso – seja um golpe, um app falso ou conteúdo duvidoso”, disse Kevin Murray, da empresa de cibersegurança.

A empresa ainda afirma que o aumento de golpes do tipo é atrelada também à popularização deste tipo de páginas, que agregam as transmissões em um só portal, já que muitas vezes os usuários têm de ter acesso a muitas plataformas diferentes para assistir aos jogos.

A Webroot também diz que o uso de VPN e antivírus podem ajudar a proteger as vítimas e que "não há forma segura de usá-los sem correr riscos".

por Cointelegraph Brasil
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