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Brasileiros investem R$ 20 milhões em fundos de criptomoedas em semana de recuo global

Criptomoedas têm enfrentado cenário macroeconômico adverso, prejudicando investimentos em diversos países

Criptomoedas enfrentam cenário macroeconômico adverso (Reprodução/Reprodução)
Cointelegraph

Agência de notícias

Publicado em 29 de abril de 2024 às 14h02.

O Brasil registrou US$ 3,9 milhões (cerca de R$ 20 milhões, na cotação atual) em aportes líquidos em produtos de investimento em criptomoedas no acumulado semanal até a última sexta-feira, 26. No mesmo período, o segmento registrou um recuo líquido global de US$ 435 milhões, segundo relatório da gestora CoinShares.

De acordo com os dados compilados pela gestora de criptomoedas, além do Brasil, a Suíça e a Austrália também apresentaram aportes líquidos na última semana, com volumes de US$ 4,90 milhões e US$ 500 mil, respectivamente.

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No lado negativo, os EUA responderam por US$ 388 milhões em saídas líquidas, o Canadá teve recuo de US$ 32,1 milhões, a Alemanha encolheu os aportes em US$ 15,8 milhões, a Suécia registrou retração de US$ 8,1 milhões e outros países somaram US$ 500 mil em saídas, enquanto a França se manteve estável.

O levantamento mostrou que o volume de negociações semanais foi de US$ 11,8 bilhões, montante 34,5% inferior ao do período anterior, que foi de US$ 18 bilhões. Na última semana, os fundos de investimento em bitcoin perderam US$ 423 milhões, seguidos pelos de ether, que recuaram em US$ 38,4 milhões no período.

No campo positivo, os fundos multiativos registraram US$ 6,9 milhões em aportes líquidos, enquanto os fundos de Solana atingiram US$ 4,1 milhões em aporte líquidos semanais, os de Litecoin acumularam US$ 3,1 milhões. Outras criptomoedas somaram um total de US$ 9 milhões em aportes.

A maior parte das saídas na última semana ocorreram nos fundos da gestora Grayscale, com um volume semanal de US$ 440 milhões perdidos e recuo de US$ 2,37 bilhões no acumulado mensal. Já a iShares, ligada à gestora BlackRock, teve um saldo positivo de US$ 58 milhões na última semana, com US$ 1,52 bilhão no acumulado de abril.

Em relação ao acumulado de ativos sob gestão (AuM, na sigla em inglês), o volume global recuou a US$ 87,98 bilhões, com os Estados Unidos respondendo por US$ 69,33 bilhões, seguindo por Canadá, Suíça, Alemanha e Suécia, respectivamente com aportes de US$ 4,66 bilhões, US$ 4,57 bilhões, US$ 4 bilhões e US$ 3,2 bilhões.

Nesse caso, o Brasil aparece na sexta colocação global, com US$ 879 milhões em investimentos, cerca de R$ 4,5 bilhões. Na semana anterior, o país investiu R$ 28,7 milhões e também ignorou o recuo semanal sobre investimentos em produtos de criptomoedas.

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