Brasil investe R$ 1,5 milhão e reduz interesse por fundos de investimento em criptomoedas
Segmento quebrou uma sequência de quatro semanas no vermelho, mas volume de negociações caiu para US$ 8 bilhões
Agência de notícias
Publicado em 14 de maio de 2024 às 09h30.
O Brasil registrou US$ 300 mil, cerca de R$ 1,5 milhão, em produtos de investimento negociados em bolsa (ETP, na sigla em inglês) de criptomoedas no acumulado semanal da última sexta-feira, 10, período marcado por US$ 130 milhões em entradas líquidas responsáveis pela interrupção de quatro semanas no vermelho, de acordo com dados do relatório semanal da gestora CoinShares.
Segundo o levantamento, o volume semanal de negociações, US$ 8 bilhões, representou menos da metade da média de abril, US$ 17 bilhões. O que significa dizer que os investidores estão menos participativos no ecossistema cripto ao responderem por uma fatia de 22% do volume total em bolsas confiáveis ao redor do mundo ante 31% no mês anterior.
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EUA lidera
As entradas líquidas semanais foram capitaneadas por EUA, com um volume US$ 135 milhões, seguido por Hong Kong, Suíça e Austrália, em volumes de US$ 19,1 milhões, US$ 14,1 milhões e US$ 700 mil, respectivamente. No lado negativo, Canadá, Alemanha e Suécia, registraram saídas líquidas de US$ 20 milhões, US$ 14,9 milhões e US$ 4,8 milhões, respectivamente.
Em relação ao acumulado de ativos sob gestão (AuM, na sigla em inglês), o volume recuou para US$ 83 bilhões. Nesse caso, EUA responde por uma fatia de US$ 64,7bilhões, seguindo por Canadá, Suíça, Alemanha, Suécia, respectivamente com volumes investidos de US$ 4,3 bilhões, US$ 4,46 bilhões, US$ 3,85 bilhões e US$ 3,05 bilhões. O Brasil aparece na sexta colocação global, com US$ 834 milhões aportados, cerca de R$ 4,28 bilhões, seguido por Hong Kong, com um volume AuM de US$ 484 milhões.
Por criptoativo aportado, o bitcoin respondeu por US$ 144 milhões em entradas líquidas, seguido por Solana (SOL), Polkadot (DOT) e XRP, em volumes de US$ 5,9 milhões, US$ 1,2 milhão e US$ 600 mil, respectivamente, enquanto outras altcoins totalizaram US$ 1,2 milhão. Na contramão, Ethereum (ETH), short Bitcoin, multiativos e BNB responderam por saídas líquidas de US$ 14,4 milhões, US$ 5,1 milhões, US$ 3,4 milhões e US$ 400 mil, respectivamente.
No caso dos maiores volumes de saídas líquidas por provedores de ETPs, US$ 171 milhões foram sacados da gestora Grayscale. Na sequência, Purpuse Investments, ProShares ETFs e CoinShares XBT responderam por saídas líquidas de US$ 19 milhões, US$ 12 milhões e US$ 5 milhões, respectivamente.
No campo positivo, as maiores entradas líquidas foram do Fidelity ETFs, em US$ 111 milhões, seguido por US$ 83 milhões do ARK 21 Shares, e US$ 48 milhões do iShares da gestora BlackRock, além de US$ 94 milhões de outros fundos.
Na semana anterior os investidores brasileiros seguiram Hong Kong ao aportarem R$ 18,8 milhões em fundos de criptomoedas.
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