Bloomberg: bitcoin, ethereum e outras 4 criptomoedas podem disparar em ‘melhor mês da história'
Historicamente, outubro é o melhor mês do ano para o bitcoin, ethereum e outras 4 criptomoedas também podem apresentar alta de até 30% e superar desempenho de ativos tradicionais
Mariana Maria Silva
Publicado em 6 de outubro de 2022 às 11h55.
O bitcoin iniciou seu melhor mês vacilante entre US$ 19 mil e US$ 20 mil. No entanto, um grupo de analistas de commodities da Bloomberg está otimista sobre o setor de criptomoedas. Em queda de mais de 60% em 2022, de acordo com dados do CoinMarketCap, as criptos podem se tornar os primeiros ativos a sair da atual crise macroeconômica, segundo Mike McGlone e Jamie Douglas Coutts.
Em um relatório intitulado “Crypto Outlook”, os analistas da Bloomberg argumentam que o bitcoin, ether e as criptomoedas dentro do índice Bloomberg Galaxy Crypto Index estão preparando o terreno para uma alta de mais de 30%. Além disso, a nova classe de ativos pode superar os principais ativos tradicionais.
Eles dizem que os mercados de ativos digitais podem ganhar vida com a narrativa do bitcoin se tornando um ativo de risco, em vez de estar fortemente correlacionado com os mercados de ações.
Cotado a US$ 19.936, o bitcoin sobe 0,63% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. No cenário semanal, a principal criptomoeda apresenta alta de 5%.
Os ganhos médios do bitcoin em outubro foram de aproximadamente 20% desde 2014, segundo os analistas.
Historicamente, outubro é o melhor mês do ano para o bitcoin, apresentando recuperações do mês anterior, conhecido como “setembro vermelho”.
Segundo os analistas da Bloomberg, o ciclo de baixa para os ativos de risco tem favorecido as commodities, no entanto, quando a maré mudar e o medo da recessão ceder espaço para o entusiamos da recuperação econômica, também será invertida as ordens de compra que sairam das commodities e vão migrar para os ativos de risco.
“Vemos a propensão retomando para bitcoin, ether e o Bloomberg Galaxy Crypto Index para superar a maioria dos principais ativos. A transição da rede Ethereum para prova de participação (PoS), estabeleceu um fundo para o ether em US$ 1 mil e ajudou o bitcoin a construir um base em US$ 20 mil", disseram no relatório.
Por outro lado, o ether, segunda maior criptomoeda do mundo, é cotado a US$ 1.355 e sobe 2,46% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. No cenário semanal, a moeda nativa da rede Ethereum ganha 4%.
Mike Mcglone e Jamie Douglas Cutts afirmam que o ether pode estar em um ponto em que se torna mais estável do que os instrumentos financeiros tradicionais durante os mercados macro em baixa.
“O ether deu um salto à frente com o The Merge e isso já está impactando seu preço. Agora o ativo segue uma tendência de respeitar o suporte e a resistência nos principais números alvos de US$ 1 mil a US$ 2 mil. Cerca de US$ 1 mil é o suporte principal e nosso gráfico mostra o ether superando o Nasdaq 100 Index no terceiro trimestre", afirma o relatório.
Em setembro, a rede Ethereum passou por uma importante atualização chamada de “The Merge”. Apesar das expectativas de que o evento faria sua criptomoeda nativa disparar, o efeito se demonstrou contrário. Nos últimos 30 dias, o ether caiu quase 18%, segundo dados do CoinMarketCap.
No entanto, os analistas da Bloomberg também estão otimistas com o fato de que as stablecoins, criptomoedas estáveis, atreladas ao dólar dependem principalmente da rede Ethereum para operar e que isso pode impulsionar uma grande onda de tokenização no mercado de ações nos EUA.
“Os ativos digitais mais negociados são as stablecoins na rede Ethereum. Gostamos de perguntar o que impede a tokenização da maioria dos ativos e pode ser simplesmente uma questão de tempo para todo o mercado ser tokenizado no ether", afirmam Mike McGlone e Jamie Douglas Cutts.
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