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Bilionário do mundo das criptomoedas diz onde investir nos próximos anos

Ex-executivo do Goldman Sachs e bilionário, Raoul Pal está cada vez mais otimista com alguns setores do universo das criptomoedas, descubra quais são

Em breve, a internet pode passar por uma mudança drástica, segundo Raoul (Jack Taylor/Getty Images)
MM

Mariana Maria Silva

Publicado em 26 de abril de 2022 às 15h58.

Além de ex-executivo do Goldman Sachs, Raoul Pal se tornou um importante nome no mundo dos criptoativos, o qual se tornou investidor e entusiasta. Agora, Raoul está ainda mais otimista quanto à tecnologia, e compartilhou suas previsões para este mercado ainda incipiente.

Em entrevista ao canal BitBoy Crypto no YouTube, o bilionário disse esperar que a tecnologia blockchain amadureça e enfrente novos horizontes, mesmo no caso de um mercado de baixa se estender por um longo período.

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Segundo ele, em breve a Web 3.0 dominará a internet, deixando a internet como conhecemos hoje para trás. “As pessoas estão descartando as plataformas da Web 2.0. Como o Facebook, e isso vai acontecer o mesmo com o Twitter. Daqui cinco anos, eles terão integração com a Web 3.0. Todos eles. O Facebook, as pessoas têm que entender, é uma rede de quatro bilhões de pessoas”, disse.

Além disso, os governos lançarão suas próprias CBDCs nos próximos anos. Raoul disse: “Eu sei disso porque estou falando com eles [os governos] e sei que estão fazendo isso”. De fato, este movimento já pode ser observado em alguns lugares, como no Brasil, China e Nigéria, países bastante avançados nas pesquisas para desenvolver suas próprias moedas digitais emitidas pelo banco central.

O bilionário afirma que mercados de baixa como o que vivemos atualmente são momentos férteis para a criação de novos produtos e soluções. Neste sentido, os bancos de investimento também não ficaram de fora, segundo ele.

-(Mynt/Divulgação)

Um dos principais exemplos no Brasil é o banco BTG Pactual, que lançou a plataforma chamada Mynt no último ano. Em breve será disponibilizado o investimento direto em criptomoedas para seus clientes, após o banco já ter atuado na vanguarda do setor e realizado a distribuição de fundos e ETFs como HASH11 e QBTC11.

Além dos produtos, estão as soluções para os problemas já existentes no universo das criptomoedas, segundo Raoul, como a segurança das carteiras cripto. “Você sabe, está tudo tão desajeitado agora. É aterrorizante mover dinheiro da sua MetaMask para o seu Ledger e todas essas coisas. O problema da carteira vai ser resolvido. As integrações em todos os lugares serão resolvidas. Isso tudo está vindo”, disse o investidor. MetaMask e Ledger são dois modelos muito utilizados de carteiras digitais para armazenar suas criptomoedas.
Outro setor que terá destaque nos próximos anos segundo Pal, é o dos tokens sociais, como a ApeCoin. A moeda da Bored Ape Yacht Club foi citada como um caso de sucesso do modelo, por conta de seus números estrondosos.

A Yuga Labs, entre seus três projetos, teve um público de cerca de 40.000 pessoas. Essas 40.000 pessoas possuíam um monte de ativos originais. Em seguida, eles lançaram o token APE, que vale US$ 3 bilhões ou US$ 4 bilhões a partir de hoje”, disse Pal, que acrescentou: “Ok, de onde diabos isso veio? Quatro vezes o tamanho dos ativos originais? É porque todo mundo quer se envolver nessa comunidade, e essa é a sua moeda para se envolver”

A partir deste grande sucesso, outras áreas do entretenimento podem entrar para o setor, tanto para reconhecimento de marca quanto para que as comunidades possam lucrar com o seu engajamento. “Todos os times esportivos, todas as grandes estrelas pop, todos os filmes, franquias de filmes, marcas de moda, todos irão participar disso”, disse Pal.

Segundo o investidor, daqui três anos, “todos estaremos falando: ‘De quais redes possuímos uma parte? Oh, meu Deus, acabei de descobrir esta estrela pop! Eles acabaram de ter um enorme hit número um. Meu token subiu 300 vezes!' Esse é o mundo para onde vamos”, finalizou.

Anteriormente, em uma participação no evento do Future of Money, o bilionário já havia feito previsões otimistas sobre o setor, afirmando que ele poderia crescer 140 vezes até 2030, com 3,5 bilhões de usuários e uma capitalização total de US$ 250 trilhões.

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