Experência por meio de tecnologia de condução óssea traz Ayrton Senna para a Fórmula 1
Exposição interativa é uma ação do Guaraná Antarctica, que acontece até meados de novembro
Redação Exame
Publicado em 2 de novembro de 2024 às 08h00.
Uma exposição interativa de marketing do Guaraná Antarctica traz o ex-piloto Ayrton Senna de volta na semana da Fórmula 1 em São Paulo. Por meio de uma tecnologia de condução óssea, ao encostar a testa no capacete, é possível ouvir como se Senna estivesse falando diretamente para quem vive a experiência. Isso acontece em razão das vibrações sonoras, que viajam pelos ossos do crânio até o ouvido interno, criando uma vivência sensorial única.
Nesta semana, a maior medalhista olímpica brasileira, Rebeca Andrade, que é patrocinada pelo Guaraná Antarctica, fez um post segurando o capacete utilizado por Senna ao longo da carreira e pode viver a experiência.
Emocionada, a ginasta postou: "Ouvir a voz do Ayrton Senna através de um capacete com tecnologia de condução óssea foi uma experiência que eu nunca imaginei viver. Escutar as palavras dele, cheias de força e determinação, trouxe uma energia única e me fez lembrar como é importante seguir em frente com garra, não importa o desafio. Muito obrigada, @guaranaantarctica e @sennabrasil, por proporcionar esse momento tão especial, celebrando um ídolo que continua inspirando a todos nós".
Para essa ação, foram selecionadas frases marcantes do piloto ao londo da carreira. O capacete estará disponível para o público na exposição chamada “Uma Homenagem Guaraná Antarctica – Ayrton Senna”, que vai até o dia 17 de novembro, aos finais de semana e forma gratuita, no Parque Ibirapuera, em São Paulo.
"Mesmo depois de 30 anos, a idolatria de Ayrton Senna segue firme e crescente. Atravessa gerações e conquista fãs que nem o viram correr e com um ótimo trabalho do Instituto Ayrton Senna, com suas ações e cuidado com a marca, e ativações que até hoje trazem o público para perto do ídolo", afirma Ivan Martinho, professor de marketing esportivo pela ESPM
"O legado é enorme e foi mantido depois de 30 anos de sua morte, pois ele uniu talento à disciplina como poucos, em uma combinação rara e inspiradora, dentro e fora do esporte. No mercado é nítido o impacto que o Senna teve na geração que tem hoje entre 40 e 70 anos. Existe praticamente um nicho todo que se apaixonou pela modalidade através da torcida por ele, e que segue apaixonada até hoje, muito tempo depois", aponta Joaquim Lo Prete, Country Manager da Absolut Sport no Brasil, agência de experiências esportivas e que comercializa pacotes para o GP de São Paulo.
"A imagem do Senna é fruto de uma história genuína, ou seja, de um atleta extremamente talentoso, dedicado que construiu uma carreira com suor e títulos. História lastreada pela paixão e orgulho que o atleta nutria pelo seu país. Senna foi, é e sempre será uma unanimidade nacional", pontua Fábio Wolff, sócio-diretor da Wolff Sports e especialista em marketing esportivo.
Já para Renê Salviano, CEO da Heatmap, o destaque é para a gestão profissional da família de Senna. "Acredito não ser uma tarefa fácil, até mesmo pelo fato de não ser o esporte preferido dos brasileiros, mas o Senna é um ícone mundial do esporte, e para mim, o melhor de todos que já surgiu na modalidade".
"Senna foi um vencedor brasileiro em época de inflação galopante, transição democrática e ausência de títulos mundiais de futebol. Era a imagem do vencedor nacional e nos deixou de forma trágica, buscando ser o melhor. Como ele foi nosso último campeão na Fórmula 1, um esporte que ainda é muito acompanhado por aqui, ainda vivemos uma espécie de "sebastianismo" nesse aspecto: parece que Senna nunca nos deixou porque ninguém o superou ainda", complementa Reginaldo Diniz, CEO e sócio-fundador da End to End, empresa que conecta o torcedor à sua paixão e é um hub de soluções e engajamento para o mercado esportivo.