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Reino Unido busca banir produtos ligados ao desmatamento ilegal

Projeto de lei torna ilegal a venda de carne bovina, soja e outras commodities importantes originadas em terras protegidas pela legislação local

As medidas visam ajudar a proteger florestas em regiões como a bacia do rio Amazonas (Rickey Rogers/Reuters)
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Bloomberg

Publicado em 11 de novembro de 2020 às 07h42.

O Reino Unido deu um passo para impedir que supermercados e restaurantes vendam produtos associados ao desmatamento ilegal , parte da iniciativa de colocar políticas de proteção ao meio ambiente no foco da agenda do primeiro-ministro Boris Johnson.

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O projeto de lei do meio ambiente em trâmite no Parlamento torna ilegal a venda por empresas que operam no Reino Unido de carne bovina, soja e outras commodities importantes originadas em terras protegidas pela legislação local. As medidas visam ajudar a proteger florestas em regiões como a bacia do rio Amazonas.

“Nossa nova lei de diligência prévia é peça de um pacote muito maior de medidas que estamos implementando para combater o desmatamento”, disse o ministro do Meio Ambiente Internacional, Lord Zac Goldsmith, em comunicado divulgado na quarta-feira em Londres.

A decisão do Departamento de Meio Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais (Defra, na sigla em inglês) pareceu não atender o apelo de supermercados e organizações ambientais para que as regras fossem ainda mais rígidas do que as propostas.

McDonald’s, Tesco e Nestlé estavam entre 21 empresas que no mês passado pediram aoDefrapara ampliar os planos além das leis locais. As empresas disseram que a lei precisa ser aplicada a todo o desmatamento, não apenas onde foi definido como ilegal em países individuais.

Respondendo às notícias, Jason Tarry, responsável pela Tesco no Reino Unido e na Irlanda, disse que as regras são “um primeiro passo importante para a criação de condições equitativas”.

Separadamente, os ministros também foram alertados na quarta-feira que estão longe de cumprir as metas ambientais de longo prazo, estabelecidas há nove anos.

O Escritório Nacional de Auditoria, órgão fiscalizador de gastos do governo, disse que não está claro como o Reino Unido cumprirá a meta de ser a primeira geração a deixar o meio ambiente em estado melhor do que o herdado.

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