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Carlos Marinelli, CEO do Fleury: “Proteger o meio ambiente é cuidar da saúde das pessoas” (Omar Paixão/Exame)
Rodrigo Caetano
Publicado em 12 de fevereiro de 2021 às 12h16.
Os impactos da pandemia no mundo do trabalho ainda não estão inteiramente calculados. Porém, ao menos uma certeza é possível extrair desses tempos difíceis: o cuidado com a saúde vai aumentar. Para o Grupo Fleury, maior empresa de análises clínicas do país, os ambientes de escritório, de forma geral, ficarão mais seguros depois que a poeira baixar. “As empresas terão de olhar para a segurança e a saúde dos funcionários”, afirma Carlos Marinelli, CEO da companhia. “Até que ponto os escritórios oferecem um ambiente seguro para as pessoas conviverem?”
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Marinelli foi o convidado desta semana do podcast ESG de A a Z, produzido pela Exame. Essa demanda por ambientes mais saudáveis já está virando um negócio para o Fleury. A empresa vem oferecendo consultorias para ajudar as companhias a criar escritórios livres de vírus e bactérias. “Uma das primeiras ações que propomos quase sempre é a limpeza do ar condicionado”, afirma o CEO.
Algo que era considerado trivial, e até negligenciado pelas companhias, se tornou uma questão de sobrevivência em tempos de pandemia. Segundo Marinelli, a relação dos seres humanos com o meio ambiente precisa ser revista, e não apenas em relação à proteção das florestas e recursos naturais. “Nós vivemos no meio ambiente, não podemos achar que estamos fora dessa equação”, diz ele. “Proteger o meio ambiente é cuidar da saúde das pessoas.”
Ciência e conhecimento
Marinelli critica a forma como o setor de saúde foi atacado durante a pandemia, em especial no que se refere à produção de conhecimento. “Não é possível avaliar um estudo científico com base na sua procedência, é preciso se ater à integridade dos dados”, afirma. “Agora estamos com essa polêmica da vacina, a que vem de um lugar funciona, a de outro lugar, não. Isso é maluquice.”