ESG

Apoio:

logo_unipar_500x313

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Desastres naturais e acidentes custaram US$ 187 bi em 2020, diz Swiss Re

A parte das despesas suportadas pelas seguradoras foi de 83 bilhões de dólares, o que representa um aumento de 32% em comparação com o ano anterior

2020 foi o quinto ano mais caro para o setor de resseguradoras desde a década de 1970 (REUTERS/Erik De Castro/Reuters)

2020 foi o quinto ano mais caro para o setor de resseguradoras desde a década de 1970 (REUTERS/Erik De Castro/Reuters)

A

AFP

Publicado em 15 de dezembro de 2020 às 12h08.

Última atualização em 15 de dezembro de 2020 às 16h44.

As perdas econômicas causadas por desastres naturais e acidentes provocados pelo ser humano aumentaram 25% em 2020 até alcançar os 187 bilhões de dólares (153 bilhões de euros), segundo uma primeira estimativa da resseguradora suíça Swiss Re publicada nesta terça-feira (15).

A parte das despesas suportadas pelas seguradoras foi de 83 bilhões de dólares, o que representa um aumento de 32% em comparação com o ano anterior, tornando-se o quinto ano mais caro para o setor desde a década de 1970, segundo informou em um comunicado o grupo que atua como segurador das seguradoras.

A fatura para as seguradoras por catástrofes naturais aumentou 40% em um ano até alcançar os 76 bilhões de dólares, devido principalmente às denominadas catástrofes "secundárias", e não catástrofes muito grandes de escala excepcional, disse a Swiss Re.

Sua frequência deve aumentar com a mudança climática, afirmou o grupo suíço, destacando que essas catástrofes secundárias na classificação utilizada pelas seguradoras representam por si só 70% dos custos que precisam cobrir.

As perdas econômicas aumentaram devido às tempestades, inundações e tempestades de granizo, assim como pelos incêndios.

A temporada de furacões no Atlântico Norte também foi muito ativa este ano. As perdas cobertas pelas seguradoras aumentaram para 20 bilhões de dólares.

No entanto, a conta é consideravelmente menor que em 2005 e 2017, já que os furacões afetaram áreas menos densamente povoadas.

Em 2005, o furacão Katrina, que inundou Nova Orleans, custou para as seguradoras 87 bilhões de dólares.

Em 2017, a conta foi ainda maior com os furacões Harvey, Irma e María, de até 97 bilhões de dólares.

Acompanhe tudo sobre:Desastres naturaisPrejuízoSeguradoras

Mais de ESG

Em uma década, número de mulheres em situação de rua aumentou mais de 10 vezes, diz estudo

Bloco da Reciclagem no Ibirapuera coleta 16 toneladas de resíduos no Carnaval

Programa da IVECO promove inclusão de mulheres no transporte de carga

Inscrições abertas: Brasil busca jovens lideranças para representar o país na COP30