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Trem Intercidades introduz novo conceito em mobilidade urbana; leilão será amanhã

Expectativa do governo é reunir R$ 13,5 bilhões em investimentos

Cada composição terá capacidade para pouco mais de 800 passageiros, e o teto da tarifa será de R$ 64. (CPTM/Divulgação)

Cada composição terá capacidade para pouco mais de 800 passageiros, e o teto da tarifa será de R$ 64. (CPTM/Divulgação)

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Publicado em 28 de fevereiro de 2024 às 08h30.

Previsto para a próxima quinta-feira, 29, o leilão para definir o consórcio responsável pelo Trem Intercidades, que vai ligar Campinas a São Paulo, é uma das prioridades da gestão do governador Tarcísio de Freitas e faz parte da lista de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) divulgada pelo governo federal.

Sob expectativa de reunir investimentos da ordem de R$ 13,5 bilhões, o leilão vai abranger três serviços diferentes. Além do Trem Intercidades – cuja velocidade será de até 140 km/h –, também está contemplada a criação do Trem Intermetropolitano, entre Jundiaí e Campinas, e a concessão da Linha 7 (Rubi), que opera entre a Estação Barra Funda e Jundiaí. Esse serviço atualmente é administrado pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

No caso do Trem Intercidades, cada composição terá capacidade para pouco mais de 800 passageiros, e o teto da tarifa será de R$ 64. Estão previstos R$ 255 milhões de contrapartida à iniciativa privada, pelo período de 30 anos, com o poder público garantindo à concessionária 90% da demanda programada. O intuito é ofertar aos passageiros um modelo de transporte já oferecido atualmente em outros lugares do mundo, como o que acontece na ligação entre Lisboa e Porto, em Portugal.

O governo deve arcar com custos de 70% da obra. Já as obras do Trem Intermetropolitano estão previstas para serem concluídas em 2028. Haverá estações nos municípios de Louveira, Vinhedo e Valinhos, e o preço máximo da passagem será de R$ 28,10.

Atualmente, quem se desloca entre São Paulo e Campinas para trabalhar ou estudar diariamente tem a opção de fazer essa viagem utilizando carros de passeio ou os ônibus que partem do terminal rodoviário do Tietê, na capital paulista. Com a implementação do projeto, a projeção é que os três serviços alcancem mais de 500 mil passageiros quando estiverem funcionando de maneira simultânea, daqui a sete anos.

VLT no Centro de São Paulo

Sobre a mobilidade urbana na capital, a prefeitura lançou, recentemente, um Programa de Manifestação de Interesse (PMI) envolvendo duas linhas de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT), em uma rede de 12 km de extensão, cruzando bairros como República, Sé e Bom Retiro. A proposta parte do princípio de promover uma maior integração da região central e, ao mesmo tempo, tentar reduzir os acidentes envolvendo ônibus.

Seriam 27 estações de embarque e desembarque, e conexão com linhas de ônibus nos Terminais Dom Pedro II, Bandeira e Princesa Isabel.

A administração municipal indica que recebeu uma indicação, no fim do ano passado, de que o governo federal poderia liberar a quantia de R$ 1,4 bilhão para a implantação do VLT por meio do PAC, mas o projeto ainda não consta no catálogo de projetos reunidos no site do ministério da Casa Civil.

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