Vendas do varejo devem crescer 4,7% em 2014, diz IDV
O aumento pode ser explicado pela expectativa de um efeito positivo da Copa do Mundo e por uma menor inflação
Da Redação
Publicado em 18 de dezembro de 2013 às 12h22.
São Paulo - O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) estima um crescimento de 4,7% das vendas do varejo brasileiro em 2014, número ligeiramente superior à projeção para este ano, de alta de 4,1%. O aumento da previsão pode ser explicado pela expectativa de um efeito positivo da Copa do Mundo e por uma menor inflação, na avaliação do IDV.
"No primeiro semestre de 2013, a inflação, a queda na confiança do consumidor e a redução do crédito derrubaram as vendas", afirmou o conselheiro do Instituto, Marcos Gouvêa.
A combinação entre o baixo volume de vendas ao longo do primeiro semestre deste ano e a estimativa de vendas antecipadas estimuladas pela Copa, sobretudo no segmento de bens duráveis, deve resultar em índices elevados ao longo do primeiro semestre do próximo ano.
No entanto, na média, "2014 deve ser um ano muito semelhante ao observado ao longo do segundo semestre deste ano", estimou o economista responsável pelo IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas), Ricardo Meirelles.
Em relação ao temor de uma paralisação das vendas no período da Copa, Gouvêa disse acreditar que o índice geral não deva ser muito impactado.
"Se, por um lado, houver paralisação das vendas de (bens) duráveis no período, por outro, a perspectiva para as vendas de não duráveis, como alimentos e bebidas, pode compensar a média geral".
Investimentos
Em 2014, as empresas do setor esperam destinar 4,3% do faturamento a investimentos. No total das estimativas, os investimentos no próximo ano devem alcançar 7,8 bilhões, sendo que mais da metade desse montante (58,1%) é projetado para a construção de novas lojas.
De acordo com o IDV, o setor espera um crescimento de 6,9% no número de lojas em 2014 na comparação com o estimado para esse ano, de 8,4%.
A redução no ritmo de expansão é uma tendência para os próximos de acordo com o Instituto. "O ritmo de crescimento é menor porque caminhamos para uma transição para um cenário de crescimento estável", disse Meirelles.
São Paulo - O Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV) estima um crescimento de 4,7% das vendas do varejo brasileiro em 2014, número ligeiramente superior à projeção para este ano, de alta de 4,1%. O aumento da previsão pode ser explicado pela expectativa de um efeito positivo da Copa do Mundo e por uma menor inflação, na avaliação do IDV.
"No primeiro semestre de 2013, a inflação, a queda na confiança do consumidor e a redução do crédito derrubaram as vendas", afirmou o conselheiro do Instituto, Marcos Gouvêa.
A combinação entre o baixo volume de vendas ao longo do primeiro semestre deste ano e a estimativa de vendas antecipadas estimuladas pela Copa, sobretudo no segmento de bens duráveis, deve resultar em índices elevados ao longo do primeiro semestre do próximo ano.
No entanto, na média, "2014 deve ser um ano muito semelhante ao observado ao longo do segundo semestre deste ano", estimou o economista responsável pelo IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas), Ricardo Meirelles.
Em relação ao temor de uma paralisação das vendas no período da Copa, Gouvêa disse acreditar que o índice geral não deva ser muito impactado.
"Se, por um lado, houver paralisação das vendas de (bens) duráveis no período, por outro, a perspectiva para as vendas de não duráveis, como alimentos e bebidas, pode compensar a média geral".
Investimentos
Em 2014, as empresas do setor esperam destinar 4,3% do faturamento a investimentos. No total das estimativas, os investimentos no próximo ano devem alcançar 7,8 bilhões, sendo que mais da metade desse montante (58,1%) é projetado para a construção de novas lojas.
De acordo com o IDV, o setor espera um crescimento de 6,9% no número de lojas em 2014 na comparação com o estimado para esse ano, de 8,4%.
A redução no ritmo de expansão é uma tendência para os próximos de acordo com o Instituto. "O ritmo de crescimento é menor porque caminhamos para uma transição para um cenário de crescimento estável", disse Meirelles.