Vendas de soja avançam para 68% da safra 14/15, diz AgRural
As negociações de soja das safras velha (2014/15) e nova (2015/16) avançaram em maio, favorecidas pelo câmbio e em meio à queda das cotações na bolsa de Chicago
Da Redação
Publicado em 29 de maio de 2015 às 21h43.
São Paulo - As negociações de soja das safras velha (2014/15) e nova (2015/16) do Brasil avançaram no mês de maio favorecidas pelo câmbio , em meio à queda das cotações na bolsa de Chicago, informou nesta sexta-feira a consultoria AgRural.
O mês terminou com 68 por cento da safra 2014/15 comercializada, avanço de sete pontos ante o final de abril e ante 75 por cento na mesma época do ano passado.
Já as vendas da safra 2015/16 estão adiantadas, com produtores aproveitando para fechar os negócios antecipados antes do plantio a partir de setembro, tirando vantagens do câmbio favorável para a formação do preço da commodity.
A comercialização da soja 15/16 teve avanço mensal de dois pontos percentuais, chegando a 6 por cento da produção potencial da safra. Há um ano, 2 por cento da safra 2014/15 estava vendida.
Segundo a AgRural, com as cotações em queda na Bolsa de Chicago e o dólar ameaçando romper o suporte de 3 reais, o começo de maio foi parado para o mercado brasileiro da soja. "Mas o avanço da moeda americana frente ao real na segunda quinzena deu ânimo às vendas", destacou.
Após os preços para 2016 registrarem mínimas no mercado interno, segundo a consultoria, os negócios com a safra nova também evoluíram na última semana do mês, favorecidos pelo câmbio. Para 2015/16, Goiás continua na frente nas negociações, com 12 por cento da safra potencial comercializada, seguido de Paraná, São Paulo e Piauí, com 10 por cento cada, Mato Grosso do Sul, com 9 por cento, Mato Grosso, com 6 por cento, e Rio Grande do Sul, com 2 por cento.
Nas vendas da safra 2014/15, o Centro-Oeste segue na frente, com 76 por cento. Em Mato Grosso, a última semana foi de bons negócios em várias praças. Em Sapezal, a saca que chegou a valer 55 reais no começo de abril foi negociada por 52 reais. Em Nova Mutum, lotes saíram por 53,50 reais. Para fevereiro de 2016, o grão rodou a 58,00 reais em Campo Verde, disse a AgRural.
VENDAS DE MILHO
A consultoria disse ainda que maio foi um mês de poucos negócios para o milho brasileiro de segunda safra e vai chegando ao fim com 48 por cento da "safrinha" 2015 comercializada no centro-sul.
"O avanço de quatro pontos percentuais foi inferior aos dez e sete pontos registrados em março e abril. Mesmo assim, o índice segue bem à frente dos 27 por cento do ano passado", disse a AgRural. As quedas em Chicago e a expectativa de oferta maior devido ao bom desenvolvimento das lavouras pesaram sobre os preços, deixando o mercado lento.
A AgRural estima a produção brasileira de milho segunda em 2015 em um recorde de 49 milhões de toneladas. Já a comercialização da safra de verão 2014/15 está atrasada ante o ano passado, terminando o mês em 55 por cento da produção estimada para o centro-sul, contra 44 por cento no final de abril e 69 por cento um ano atrás. O Rio Grande do Sul lidera, com 76 por cento, seguido pelo Paraná, com 58 por cento, e por Goiás e São Paulo, com 55 por cento cada.
São Paulo - As negociações de soja das safras velha (2014/15) e nova (2015/16) do Brasil avançaram no mês de maio favorecidas pelo câmbio , em meio à queda das cotações na bolsa de Chicago, informou nesta sexta-feira a consultoria AgRural.
O mês terminou com 68 por cento da safra 2014/15 comercializada, avanço de sete pontos ante o final de abril e ante 75 por cento na mesma época do ano passado.
Já as vendas da safra 2015/16 estão adiantadas, com produtores aproveitando para fechar os negócios antecipados antes do plantio a partir de setembro, tirando vantagens do câmbio favorável para a formação do preço da commodity.
A comercialização da soja 15/16 teve avanço mensal de dois pontos percentuais, chegando a 6 por cento da produção potencial da safra. Há um ano, 2 por cento da safra 2014/15 estava vendida.
Segundo a AgRural, com as cotações em queda na Bolsa de Chicago e o dólar ameaçando romper o suporte de 3 reais, o começo de maio foi parado para o mercado brasileiro da soja. "Mas o avanço da moeda americana frente ao real na segunda quinzena deu ânimo às vendas", destacou.
Após os preços para 2016 registrarem mínimas no mercado interno, segundo a consultoria, os negócios com a safra nova também evoluíram na última semana do mês, favorecidos pelo câmbio. Para 2015/16, Goiás continua na frente nas negociações, com 12 por cento da safra potencial comercializada, seguido de Paraná, São Paulo e Piauí, com 10 por cento cada, Mato Grosso do Sul, com 9 por cento, Mato Grosso, com 6 por cento, e Rio Grande do Sul, com 2 por cento.
Nas vendas da safra 2014/15, o Centro-Oeste segue na frente, com 76 por cento. Em Mato Grosso, a última semana foi de bons negócios em várias praças. Em Sapezal, a saca que chegou a valer 55 reais no começo de abril foi negociada por 52 reais. Em Nova Mutum, lotes saíram por 53,50 reais. Para fevereiro de 2016, o grão rodou a 58,00 reais em Campo Verde, disse a AgRural.
VENDAS DE MILHO
A consultoria disse ainda que maio foi um mês de poucos negócios para o milho brasileiro de segunda safra e vai chegando ao fim com 48 por cento da "safrinha" 2015 comercializada no centro-sul.
"O avanço de quatro pontos percentuais foi inferior aos dez e sete pontos registrados em março e abril. Mesmo assim, o índice segue bem à frente dos 27 por cento do ano passado", disse a AgRural. As quedas em Chicago e a expectativa de oferta maior devido ao bom desenvolvimento das lavouras pesaram sobre os preços, deixando o mercado lento.
A AgRural estima a produção brasileira de milho segunda em 2015 em um recorde de 49 milhões de toneladas. Já a comercialização da safra de verão 2014/15 está atrasada ante o ano passado, terminando o mês em 55 por cento da produção estimada para o centro-sul, contra 44 por cento no final de abril e 69 por cento um ano atrás. O Rio Grande do Sul lidera, com 76 por cento, seguido pelo Paraná, com 58 por cento, e por Goiás e São Paulo, com 55 por cento cada.