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Veja em um mapa como a China dominou o comércio global

Em 1990, a China respondia por 1,6% das exportações globais - hoje, são 11,6%. Metade do aumento do comércio Sul-Sul pode ser colocado na conta dos chineses.

A China é o maior exportador do mundo (Daniel Berehulak/Getty Images)

João Pedro Caleiro

Publicado em 10 de maio de 2014 às 02h44.

São Paulo - A China pode estar prestes a se tornar a maior economia do mundo em paridade de poder de compra, mas já garantiu outro título importante.

Em 2013, o país passou os Estados Unidos e se tornou a maior potência do comércio global.

Um novo documento do banco Standard Chartered lançado recentemente mostra, com dados e imagens, a rapidez e a escala desse processo nas últimas duas décadas.

Em 1990, a China era responsável por 1,6% das exportações globais. Hoje, são 11,6%.

No mapa a seguir, a linha azul corresponde ao volume de comércio (em trilhões de dólares) em 1990, enquanto a verde corresponde ao mesmo número 22 anos depois:

(Standard Chartered)

A ascensão excepcional da China é parte do movimento de importância crescente dos emergentes , que respondem hoje por 42% do comércio global - mais que o dobro dos 19% registrados em 1990.

No mesmo período, o comércio Sul-Sul cresceu 16% - e metade desse processo pode ser colocado na conta da China. Enquanto isso, o comércio Norte-Norte caiu 20% e o comércio Sul-Norte cresceu modestos 5%.

Historicamente, o volume de trocas globais cresce a taxas maiores do que a economia mundial. Desde 2008, no entanto, está acontecendo o contrário: o PIB nominal mundial cresceu 10% enquanto as exportações subiram apenas 5%.

O banco afirma que essa reversão foi causada por surtos de protecionismo depois da crise, mas já começa a ser revertida. A previsão é que a recuperação das economias avançadas e novos acordos comerciais levem a uma nova intensificação do comércio global.

Também está mudando a própria natureza das trocas. Cada vez mais, os países trocam entre si mais tarefas e componentes do que apenas bens finalizados. O SG cita um exemplo: "dizem que o iPad é fabricado na China, mas na verdade o país faz apenas uma porção do produto final e importa o resto de países como Coreia e Taiwan."

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Um novo documento do banco Standard Chartered lançado recentemente mostra, com dados e imagens, a rapidez e a escala desse processo nas últimas duas décadas.

Em 1990, a China era responsável por 1,6% das exportações globais. Hoje, são 11,6%.

No mapa a seguir, a linha azul corresponde ao volume de comércio (em trilhões de dólares) em 1990, enquanto a verde corresponde ao mesmo número 22 anos depois:

(Standard Chartered)

A ascensão excepcional da China é parte do movimento de importância crescente dos emergentes , que respondem hoje por 42% do comércio global - mais que o dobro dos 19% registrados em 1990.

No mesmo período, o comércio Sul-Sul cresceu 16% - e metade desse processo pode ser colocado na conta da China. Enquanto isso, o comércio Norte-Norte caiu 20% e o comércio Sul-Norte cresceu modestos 5%.

Historicamente, o volume de trocas globais cresce a taxas maiores do que a economia mundial. Desde 2008, no entanto, está acontecendo o contrário: o PIB nominal mundial cresceu 10% enquanto as exportações subiram apenas 5%.

O banco afirma que essa reversão foi causada por surtos de protecionismo depois da crise, mas já começa a ser revertida. A previsão é que a recuperação das economias avançadas e novos acordos comerciais levem a uma nova intensificação do comércio global.

Também está mudando a própria natureza das trocas. Cada vez mais, os países trocam entre si mais tarefas e componentes do que apenas bens finalizados. O SG cita um exemplo: "dizem que o iPad é fabricado na China, mas na verdade o país faz apenas uma porção do produto final e importa o resto de países como Coreia e Taiwan."

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