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Varejo tem em novembro pior resultado para o mês desde 2003

As vendas do comércio varejista cresceram 1,0% em novembro de 2014

Eletrodomésticos: entre os fatores que culminaram na queda está a retirada gradual de incentivos a determinados setores (Dado Galdieri/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2015 às 10h40.

Rio - O crescimento de 1,0% nas vendas do comércio varejista em novembro, ante novembro de 2013, foi o pior resultado para o mês desde 2003, quando o volume vendido recuou 0,2%, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) divulgada nesta quarta-feira, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ).

"Foi o pior novembro desde 2003. O comércio, nos últimos dois anos, deu uma guinada para baixo, considerando o acumulado de janeiro a novembro. Não resta dúvida", afirmou Nilo Lopes, técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.

As vendas no varejo acumulam alta de 2,4% de janeiro a novembro de 2014. No mesmo período de 2013, a taxa de crescimento era de 4,3%. Em 2012, a alta chegava a 8,9% de janeiro a novembro.

Na avaliação de Lopes, há uma série de fatores que culminaram nesse "retrocesso". "Primeiro, a retirada gradual de incentivos a determinados setores, como automóveis, (eletrodomésticos da) linha branca e móveis. O governo deu incentivo, mas retirou aos poucos", lembrou o técnico.

De acordo com o pesquisador, outros entraves ao aumento do consumo nesses últimos dois anos foram a piora nas condições de crédito, a elevação na taxa de juros, a redução no ritmo de crescimento do rendimento médio dos trabalhadores, a expectativa do consumidor em relação a mudanças de governo, além do endividamento e inadimplência das famílias.

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"Foi o pior novembro desde 2003. O comércio, nos últimos dois anos, deu uma guinada para baixo, considerando o acumulado de janeiro a novembro. Não resta dúvida", afirmou Nilo Lopes, técnico da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.

As vendas no varejo acumulam alta de 2,4% de janeiro a novembro de 2014. No mesmo período de 2013, a taxa de crescimento era de 4,3%. Em 2012, a alta chegava a 8,9% de janeiro a novembro.

Na avaliação de Lopes, há uma série de fatores que culminaram nesse "retrocesso". "Primeiro, a retirada gradual de incentivos a determinados setores, como automóveis, (eletrodomésticos da) linha branca e móveis. O governo deu incentivo, mas retirou aos poucos", lembrou o técnico.

De acordo com o pesquisador, outros entraves ao aumento do consumo nesses últimos dois anos foram a piora nas condições de crédito, a elevação na taxa de juros, a redução no ritmo de crescimento do rendimento médio dos trabalhadores, a expectativa do consumidor em relação a mudanças de governo, além do endividamento e inadimplência das famílias.

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