Economia

Varejo paulista espera alta de 1,5% em faturamento em 2015

Faturamento do comércio varejista paulista vai ter crescimento real de 1,2 por cento em 2015, segundo estimativa


	Varejo: receita total de vendas deverá alcançar 534,9 bilhões de reais no próximo ano
 (Patrick T. Fallon/Bloomberg)

Varejo: receita total de vendas deverá alcançar 534,9 bilhões de reais no próximo ano (Patrick T. Fallon/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2014 às 11h20.

São Paulo - O faturamento do comércio varejista paulista vai ter crescimento real de 1,2 por cento em 2015, segundo estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), divulgada nesta quarta-feira.

Segundo a entidade, a receita total de vendas deverá alcançar 534,9 bilhões de reais no próximo ano, após queda de 1,6 por cento em 2014, para 528,3 bilhões de reais.

A expectativa da queda neste ano é decorrente de retração de vendas ao longo do ano e previsão de um Natal fraco, afirmou a FecomercioSP em comunicado à imprensa.

"O ano (2014) para o comércio paulista foi caracterizado por nítidas retrações nas vendas de bens duráveis, dependentes de crédito --principalmente veículos, eletrodomésticos e materiais de construção--, e pelo aumento de consumo de bens essenciais e de primeira necessidade, como alimentos, produtos de higiene e de limpeza e medicamentos", afirmou a entidade.

Já para 2015, a FecomercioSP "considera que os ajustes esperados na economia poderão recompor parcialmente a confiança das famílias e permitir algum crescimento nas vendas".

Porém, a expectativa da entidade para a capital paulista e a região de Campinas é de queda no faturamento do varejo em 2015 de 1,1 e 0,8 por cento, respectivamente. A cidade de São Paulo tem participação de 30 por cento no varejo do Estado, enquanto a região de Campinas tem fatia de 9,4 por cento. (Por Alberto Alerigi Jr.)

Acompanhe tudo sobre:ComércioFecomércioVarejo

Mais de Economia

Tesouro adia para 15 de janeiro resultado das contas de novembro

Câmara apresenta justificativa sobre emendas e reitera que Câmara seguiu pareceres do governo

Análise: Inflação preocupa e mercado já espera IPCA de 5% em 2025

Salário mínimo 2025: por que o valor será menor com a mudança de regra