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Varejo deve mostrar melhor ritmo de crescimento em 2018

Associação Brasileira de Lojistas de Shopping vê um incentivo importante e progressivo aos investimentos no setor

Comércio: varejo no país deve ter um ano de investimentos e expectativa de aumento nas vendas (./Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de dezembro de 2017 às 11h32.

Última atualização em 26 de dezembro de 2017 às 11h33.

São Paulo - A Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop) enxerga um ritmo mais forte de crescimento do varejo em 2018, em linha com o quadro mais positivo já delineado ao longo de 2017.

"Este ano foi um alento", reforça o diretor de Relações Institucionais da entidade, Luís Augusto Ildefonso.

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A associação não tem estimativas para o próximo ano, mas vê um incentivo importante e progressivo aos investimentos no setor durante o período de retomada da economia, sustentada por fatores como a queda da Selic, o início de recuperação do mercado de trabalho e o encaminhamento de reformas estruturantes.

"No varejo qualificado, vamos ter com certeza um crescimento importante. Há uma série de lojas disponíveis, as negociações estão muito favoráveis aos lojistas", afirma o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun.

Ele destaca ainda o setor de franquias, que também deve ver avanço considerável. "Todas as grandes redes de franquia estão com expansão de seus negócios".

Ainda de acordo com a Alshop, há 43 shoppings em construção atualmente no País, que devem entrar em operação nos próximos três anos. Para 2018, a expectativa é de 18 inaugurações, diz Ildefonso.

E-commerce

A Alshop destaca ainda o desempenho do comércio eletrônico neste ano, cujo faturamento atingiu R$ 49,7 bilhões, um crescimento nominal de 12% ante 2016.

A estimativa é de que o e-commerce tenha contribuído com 4,3% nas vendas do varejo em 2017, ante participação de 3,8% apurada em 2016.

De acordo com a associação, o comércio eletrônico vem se destacando a cada ano nas principais redes do varejo e, em muitas delas, o movimento já é igual ou superior ao de uma loja convencional.

Ildefonso ressalta a importância dos dispositivos móveis, um instrumento de compra "fortíssimo" que pode servir como reforço às vendas em lojas físicas.

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