Economia

Varejo brasileiro cai e fecha 2002 em -0,68%, diz IBGE

A Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE revela que, em dezembro de 2002, o volume de vendas do comércio varejista do país caiu 4,93% na comparação com dezembro de 2001. Este foi o segundo pior resultado da série iniciada em janeiro de 2001 e comprometeu o desempenho acumulado do setor, que variou -0,68% na comparação […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h41.

A Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE revela que, em dezembro de 2002, o volume de vendas do comércio varejista do país caiu 4,93% na comparação com dezembro de 2001. Este foi o segundo pior resultado da série iniciada em janeiro de 2001 e comprometeu o desempenho acumulado do setor, que variou -0,68% na comparação com o mesmo intervalo do ano anterior.

Já a receita nominal de vendas, ao contrário do volume comercializado, apresenta resultados positivos em dezembro (taxa de 9,51% sobre dezembro/01) e no acumulado do ano (7,36% de aumento em relação a 2001).

"Embora a queda anual no volume de vendas tenha acontecido em 12 das 27 Unidades da Federação, o resultado negativo de São Paulo (-1,47%) e o tímido crescimento do Rio de Janeiro (0,31%) foram suficientes para comprometer o desempenho do varejo nacional", avalia o instituto. Esses dois estados, que são responsáveis por mais de 50% da receita total do varejo brasileiro, segundo a Pesquisa Anual de Comércio de 2000, têm grande influência na determinação da taxa global.

Em São Paulo, na comparação com 2001, o resultado negativo do volume de vendas foi influenciado pelas quedas em Demais artigos de uso pessoal e doméstico (-4,68%); Móveis e eletrodomésticos (-2,10%) e em Tecidos, vestuário e calçados (-0,76%). Houve estabilidade em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,02%) e pequeno crescimento em Combustíveis e lubrificantes (0,36%).

No Rio de Janeiro, as quedas em Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-4,75%); em Móveis e eletrodomésticos (-3,36%) e em Tecidos, vestuário e calçados (-1,90%) foram compensadas pelos expressivos aumentos em Combustíveis e lubrificantes (13,02%) e em Demais artigos de uso pessoal e doméstico (8,19%).

Além de São Paulo, também influenciaram negativamente o resultado global as taxas do Rio Grande do Sul (-3,95%); Bahia (-0,91%); Goiás (-1,86%); Paraná (-0,69%) e Distrito Federal (-0,74%). Já Minas Gerais (2,38%); Ceará (2,30%) e Piauí (12,61%) foram responsáveis pelas principais contribuições positivas.

Na comparação 2002/2001, quatro das 5 atividades que respondem pelo indicador geral do varejo nacional tiveram desempenho negativo: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,76%); Demais artigos de uso pessoal e doméstico (-1,45%); Tecidos, vestuário e calçados (-1,24%); e Móveis e eletrodomésticos (-0,54%). A única exceção foi o segmento de Combustíveis e lubrificantes, que cresceu 5,61% sobre o ano anterior.

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