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Valec deve parcelar próximas compras de trilhos, diz TCU

Tribunal determinou nesta quarta-feira que a estatal parcele os próximos processos de compras para impedir que apenas uma empresa continue vencendo os pregões

Obras da Valec: processo analisado pelo TCU diz respeito à compra de 95 mil toneladas de trilhos para ferrovia Norte-Sul, revogada pela própria Valec (Divulgação)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 16h48.

Brasília - Após uma sequência de irregularidades em licitações para compra de trilhos pela Valec , o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou nesta quarta-feira, 25, que a estatal parcele os próximos processos de compras para impedir que apenas uma empresa continue vencendo os pregões.

O processo analisado pelo TCU diz respeito à compra de 95 mil toneladas de trilhos para a ferrovia Norte-Sul entre Ouro Verde (GO) e Estrela d'Oeste (SP), revogada pela própria Valec em março.

De acordo com o ministro do tribunal relator do processo, Walton Alencar Rodrigues, foi a quarta licitação em série da estatal revogada por suspeitas de irregularidades. Na ocasião, apenas a PNG em parceria com a chinesa Pangang se apresentou e ganhou a concorrência.

"Nenhuma outra empresa poderia fornecer esse quantitativo de trilhos. A licitação em análise constitui um mero simulacro de licitação, um túmulo horroroso onde se enterra toda a incompetência administrativa da Valec", afirmou Rodrigues.

Além disso, o TCU constatou que a PNG é a mesma empresa da Dismaff, que havia vencido uma licitação anterior da Valec que também foi impugnada. "As companhias têm os mesmos sócios. Uma é backup da outra", definiu Rodrigues.

A Dismaff está proibida de fornecer ao governo por ter sido considerada inidônea devido a um contrato com os Correios.

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Além disso, o TCU constatou que a PNG é a mesma empresa da Dismaff, que havia vencido uma licitação anterior da Valec que também foi impugnada. "As companhias têm os mesmos sócios. Uma é backup da outra", definiu Rodrigues.

A Dismaff está proibida de fornecer ao governo por ter sido considerada inidônea devido a um contrato com os Correios.

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