Uruguai tenta contornar nova tarifa de importação automotiva do Brasil
O governo uruguaio enviou nesta sexta-feira uma solicitação para que os veículos uruguaios não sejam afetados
Da Redação
Publicado em 23 de setembro de 2011 às 14h06.
Montevidéu - Preocupado com o aumento das tarifas de importações no setor automotivo brasileiro, que não excluem os países do Mercosul, o governo do Uruguai enviou nesta sexta-feira uma solicitação para que os veículos uruguaios não sejam afetados.
De acordo com o comunicado, o chanceler uruguaio, Luis Almagro, se reuniu com o ministro das Relações Exteriores Antonio Patriota para relatar "os prejuízos econômicos, comerciais e políticos" da medida para o Uruguai. O encontro ocorreu durante a Assembleia Geral da ONU, que está sendo realizada em Nova York.
"O ministro brasileiro foi muito receptivo e afirmou que irá estudar alternativas que exonerem o Uruguai destas medidas", afirma o documento.
A decisão do Brasil causa apreensão no setor automotivo uruguaio, que a cada ano exporta ao país 15 mil veículos por um valor de US$ 150 milhões, gerando emprego direto a mil pessoas.
Uma das empresas afetadas, a Effa, que tem capital chinês, anunciou na quinta-feira o fechamento temporário de sua montadora no departamento de San José.
Segundo a câmara responsável pela indústria automotiva do Uruguai, além da Effa, outras montadoras já foram afetadas, como Chery-Socma, que também conta com investimento chinês, e a sul-coreana Nordex.
Montevidéu - Preocupado com o aumento das tarifas de importações no setor automotivo brasileiro, que não excluem os países do Mercosul, o governo do Uruguai enviou nesta sexta-feira uma solicitação para que os veículos uruguaios não sejam afetados.
De acordo com o comunicado, o chanceler uruguaio, Luis Almagro, se reuniu com o ministro das Relações Exteriores Antonio Patriota para relatar "os prejuízos econômicos, comerciais e políticos" da medida para o Uruguai. O encontro ocorreu durante a Assembleia Geral da ONU, que está sendo realizada em Nova York.
"O ministro brasileiro foi muito receptivo e afirmou que irá estudar alternativas que exonerem o Uruguai destas medidas", afirma o documento.
A decisão do Brasil causa apreensão no setor automotivo uruguaio, que a cada ano exporta ao país 15 mil veículos por um valor de US$ 150 milhões, gerando emprego direto a mil pessoas.
Uma das empresas afetadas, a Effa, que tem capital chinês, anunciou na quinta-feira o fechamento temporário de sua montadora no departamento de San José.
Segundo a câmara responsável pela indústria automotiva do Uruguai, além da Effa, outras montadoras já foram afetadas, como Chery-Socma, que também conta com investimento chinês, e a sul-coreana Nordex.