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UE reduz projeção de crescimento da zona do euro em 2017

Bloco agora prevê que o Produto Interno Bruto da zona do euro crescerá 1,5% em 2017, ante estimativa anterior de expansão de 1,8%

Notas de euro: para este ano, a projeção da UE para a economia da zona do euro foi elevada, de +1,6% para +1,7% (vetkit/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de novembro de 2016 às 11h00.

Bruxelas - A União Europeia (UE) reduziu hoje sua previsão de crescimento da economia da zona do euro para o próximo ano, segundo o primeiro relatório de projeções econômicas divulgado desde que o Reino Unido votou para sair do bloco, no fim de junho.

A UE agora prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro crescerá 1,5% em 2017, ante estimativa anterior de expansão de 1,8%.

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Para este ano, a projeção da UE para a economia da zona do euro foi elevada, de +1,6% para +1,7%. Em 2018, espera-se que o PIB da região, que engloba 19 países, também se expanda 1,7%.

Já a previsão de crescimento para a UE, que é formado por 28 países, foi mantido em 1,8% para este ano, mas diminuiu para 2017, de 1,9% para 1,6%. Para 2018, a projeção é que o PIB do bloco aumente 1,8%.

No relatório, a Comissão Europeia, braço executivo da UE, avalia que os riscos às projeções aumentaram nos últimos meses e "estão claramente pendendo para baixo". O chamado "Brexit", decisão do Reino Unido de deixar a UE, é destacado no documento.

A UE também prevê que o déficit público da zona do euro deverá cair de 1,8% do PIB em 2016 para 1,5% tanto em 2017 quanto em 2018.

Para Pierre Moscovici, comissário da UE para assuntos econômicos e financeiros, o crescimento na Europa vai se firmar no ano que vem, mas "nestes tempos incertos e voláteis, nenhum esforço deve ser poupado para salvaguardar e fortalecer essa recuperação."

As previsões oficiais da UE, que são publicadas três vezes por ano, servem de base para negociações orçamentárias entre autoridades da UE em Bruxelas e os governos do bloco.

Em 2013, a UE adotou regras fiscais mais severas, na tentativa de evitar uma repetição da crise da dívida soberana.

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