UE condiciona ajuda aos árabes à realização de reformas
Segundo o presidente da Comissão Europeia, trata-se de "apoiar a liberdade e a democracia"
Da Redação
Publicado em 26 de maio de 2011 às 10h40.
Deauville - O presidente da Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia), José Manuel Durão Barroso, declarou nesta quinta-feira que as ajudas aos países árabes estão condicionadas aos Governos que realizarem reformas e à transição democrática.
Barroso assinalou que o aumento dos fundos da Política de Vizinhança da União Europeia e do Banco Europeu de Investimentos (BEI) significa "mais apoio para mais reformas", em entrevista coletiva antes do início da cúpula do Grupo dos Oito (G8, que agrega os países europeus e os principais emergentes) na localidade litorânea de Deauville (França).
Trata-se em "apoiar a liberdade e a democracia" e por isso a contribuição estará "condicionada" às reformas democráticas, apontou.
Questionado sobre se o novo dispositivo é um reconhecimento de culpa por ter colaborado com os regimes ditatoriais do mundo árabe, o presidente do Executivo comunitário rejeitou esse argumento e replicou que "inclusive durante o período da ditadura, mantivemos contatos com a sociedade civil".
Barroso explicou que a UE adotou agora "um compromisso preferencial" com os países em transição, mas que também não quer castigar as povoações que vivem sob regimes ditatoriais, e por isso deu apoio a ONGs em países como o Zimbábue, e lembrou que a União Europeia aumentou em 1,2 bilhões de euros para sua política de doações até 2013, com um montante global de 7 bilhões de euros.
Embora especificasse que "não podemos dar um número definitivo" sobre que parte desse dinheiro irá para o mundo árabe e quanto vai para os países do leste da Europa, lembrou que, no passado, os moradores do sul da UE levaram dois terços do total.
Deauville - O presidente da Comissão Europeia (órgão executivo da União Europeia), José Manuel Durão Barroso, declarou nesta quinta-feira que as ajudas aos países árabes estão condicionadas aos Governos que realizarem reformas e à transição democrática.
Barroso assinalou que o aumento dos fundos da Política de Vizinhança da União Europeia e do Banco Europeu de Investimentos (BEI) significa "mais apoio para mais reformas", em entrevista coletiva antes do início da cúpula do Grupo dos Oito (G8, que agrega os países europeus e os principais emergentes) na localidade litorânea de Deauville (França).
Trata-se em "apoiar a liberdade e a democracia" e por isso a contribuição estará "condicionada" às reformas democráticas, apontou.
Questionado sobre se o novo dispositivo é um reconhecimento de culpa por ter colaborado com os regimes ditatoriais do mundo árabe, o presidente do Executivo comunitário rejeitou esse argumento e replicou que "inclusive durante o período da ditadura, mantivemos contatos com a sociedade civil".
Barroso explicou que a UE adotou agora "um compromisso preferencial" com os países em transição, mas que também não quer castigar as povoações que vivem sob regimes ditatoriais, e por isso deu apoio a ONGs em países como o Zimbábue, e lembrou que a União Europeia aumentou em 1,2 bilhões de euros para sua política de doações até 2013, com um montante global de 7 bilhões de euros.
Embora especificasse que "não podemos dar um número definitivo" sobre que parte desse dinheiro irá para o mundo árabe e quanto vai para os países do leste da Europa, lembrou que, no passado, os moradores do sul da UE levaram dois terços do total.