Trabalhadores rurais reclamam das condições de trabalho
Protesto em Brasília pediu a melhoria nas políticas públicas para o setor e o assentamento de 150 mil famílias
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2011 às 18h33.
Brasília – Cerca de cinco mil trabalhadores rurais participaram hoje (17) do 17º Grito da Terra, em Brasília, e reivindicaram melhorias para o trabalhador do campo e das florestas. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alberto Broch, disse que a manifestação é importante para que o trabalhador do campo tenha inserção social. “Em um país com as dimensões do Brasil, não podemos aceitar que de cada quatro trabalhadores rurais, um viva na miséria extrema. A reforma agrária é necessária, e é necessária imediatamente”.
Entre as principais reivindicações dos manifestantes está o assentamento emergencial de 150 mil famílias acampadas, a criação de uma política nacional de fortalecimento da organização produtiva da juventude no campo, a luta por terra e produção de alimento sem criminalizar o produtor e a garantia de políticas especificas para as mulheres trabalhadoras.Os representantes rurais também participaram da reunião com a frente parlamentar que trata do novo Código Florestal.
Durante a marcha, os manifestantes divulgaram dados que mostram que apenas 1% da população rural tem acesso a rede sanitária, 8,7 milhões de pessoas vivem sem água no campo e 40% da população do campo nunca havia ido a uma consulta médica em 2008.
Segundo Alberto Broch, acordos com 16 ministérios estão em andamento e pelo menos 40 reuniões foram feitas para tratar da reforma agrária no país.
O governo anunciou que vai lançar ainda neste mês, o programa Água Para Todos. O líder petista no Senado, Humberto Costa (PT-PE), disse que o compromisso do governo é defender as grandes bandeiras que lutam pela reforma agrária.
Brasília – Cerca de cinco mil trabalhadores rurais participaram hoje (17) do 17º Grito da Terra, em Brasília, e reivindicaram melhorias para o trabalhador do campo e das florestas. O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Alberto Broch, disse que a manifestação é importante para que o trabalhador do campo tenha inserção social. “Em um país com as dimensões do Brasil, não podemos aceitar que de cada quatro trabalhadores rurais, um viva na miséria extrema. A reforma agrária é necessária, e é necessária imediatamente”.
Entre as principais reivindicações dos manifestantes está o assentamento emergencial de 150 mil famílias acampadas, a criação de uma política nacional de fortalecimento da organização produtiva da juventude no campo, a luta por terra e produção de alimento sem criminalizar o produtor e a garantia de políticas especificas para as mulheres trabalhadoras.Os representantes rurais também participaram da reunião com a frente parlamentar que trata do novo Código Florestal.
Durante a marcha, os manifestantes divulgaram dados que mostram que apenas 1% da população rural tem acesso a rede sanitária, 8,7 milhões de pessoas vivem sem água no campo e 40% da população do campo nunca havia ido a uma consulta médica em 2008.
Segundo Alberto Broch, acordos com 16 ministérios estão em andamento e pelo menos 40 reuniões foram feitas para tratar da reforma agrária no país.
O governo anunciou que vai lançar ainda neste mês, o programa Água Para Todos. O líder petista no Senado, Humberto Costa (PT-PE), disse que o compromisso do governo é defender as grandes bandeiras que lutam pela reforma agrária.