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Tombini: evolução da inflação está consistente com a meta

Comentário do presidente do BC ocorre após a prévia do índice oficial mostrar uma alta maior que a esperada na semana passada

Em teleconferência com jornalistas estrangeiros, Tombini argumentou que o processo de convergência da inflação para a meta de 4,5% não é linear (José Cruz/Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2012 às 15h00.

Brasília - O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini , afirmou nesta segunda-feira que a trajetória da inflação continua consistente com a convergência para a meta em um momento em que a economia tende a se recuperar mais fortemente neste segundo semestre.

Tombini disse também que os estoques da indústria estão abaixo do visto no ano passado, o que abriria espaço para crescimento na produção conforme a demanda crescer.

Em teleconferência a jornalistas estrangeiros, o presidente do BC sustentou que existem indicações de que a economia está acelerando.

"Já temos sinais que amparam a visão de maior crescimento no segundo semestre começando no terceiro trimestre. Estamos confiantes de que o crescimento em termos anualizados vai ser bem mais forte", afirmou.

E os dados de junho do Investimento Estrangeiro Direto (IED) mostram que o Brasil "continua sendo um país forte para atrair" esses recursos, disse.

Convergência não linear

Ainda sobre a inflação, o presidente do BC argumentou que sua convergência para a meta de 2012, de 4,5 por cento, não é linear.

O comentário ocorre depois de vários indicadores mostrarem aceleração nos últimos dias. Na sexta-feira, o IBGE informou alta de 0,33 por cento do IPCA-15 em julho, ante 0,18 por cento em junho e acima das expectativas.

O relatório Focus do BC divulgado nesta segunda-feira mostrou que o mercado financeiro elevou sua projeção para a alta de preços para este ano, passando para 4,92 por cento, contra 4,87 por cento na semana anterior. .

Bancos

Em um momento em que as agências de classificação de risco têm rebaixado o rating de bancos em países como Espanha e Itália, na esteira da crise econômica internacional, Tombini sustentou que as instituições financeiras médias e pequenas no Brasil estão em situação melhor do que no ano passado.

"Podemos dizer que a situação (de bancos pequenos e médios) é melhor agora do que no começo de 2011", disse. "Estamos melhorando na supervisão desse setor que é bastante importante para economia", emendou.

Tombini aproveitou para reafirmar que o BC atuará no câmbio se houver volatilidade que impeça o funcionamento adequado do mercado.

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Brasília - O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini , afirmou nesta segunda-feira que a trajetória da inflação continua consistente com a convergência para a meta em um momento em que a economia tende a se recuperar mais fortemente neste segundo semestre.

Tombini disse também que os estoques da indústria estão abaixo do visto no ano passado, o que abriria espaço para crescimento na produção conforme a demanda crescer.

Em teleconferência a jornalistas estrangeiros, o presidente do BC sustentou que existem indicações de que a economia está acelerando.

"Já temos sinais que amparam a visão de maior crescimento no segundo semestre começando no terceiro trimestre. Estamos confiantes de que o crescimento em termos anualizados vai ser bem mais forte", afirmou.

E os dados de junho do Investimento Estrangeiro Direto (IED) mostram que o Brasil "continua sendo um país forte para atrair" esses recursos, disse.

Convergência não linear

Ainda sobre a inflação, o presidente do BC argumentou que sua convergência para a meta de 2012, de 4,5 por cento, não é linear.

O comentário ocorre depois de vários indicadores mostrarem aceleração nos últimos dias. Na sexta-feira, o IBGE informou alta de 0,33 por cento do IPCA-15 em julho, ante 0,18 por cento em junho e acima das expectativas.

O relatório Focus do BC divulgado nesta segunda-feira mostrou que o mercado financeiro elevou sua projeção para a alta de preços para este ano, passando para 4,92 por cento, contra 4,87 por cento na semana anterior. .

Bancos

Em um momento em que as agências de classificação de risco têm rebaixado o rating de bancos em países como Espanha e Itália, na esteira da crise econômica internacional, Tombini sustentou que as instituições financeiras médias e pequenas no Brasil estão em situação melhor do que no ano passado.

"Podemos dizer que a situação (de bancos pequenos e médios) é melhor agora do que no começo de 2011", disse. "Estamos melhorando na supervisão desse setor que é bastante importante para economia", emendou.

Tombini aproveitou para reafirmar que o BC atuará no câmbio se houver volatilidade que impeça o funcionamento adequado do mercado.

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