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Tom foi de otimismo no primeiro dia em Copenhague

  São Paulo - O tom de otimismo dominou a abertura da 15ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-15), em Copenhague, e não houve grandes atritos entre os países no primeiro dia da conferência. Um funcionário de alto escalão da convenção afirmou estar pela primeira vez em muito tempo otimista com o rumo das […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h46.

 

São Paulo - O tom de otimismo dominou a abertura da 15ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP-15), em Copenhague, e não houve grandes atritos entre os países no primeiro dia da conferência. Um funcionário de alto escalão da convenção afirmou estar pela primeira vez em muito tempo otimista com o rumo das negociações, apesar dos desafios pela frente. "As últimas semanas foram inspiradoras. Todos os países industrializados e as principais nações em desenvolvimento colocaram as cartas na mesa."

A presidente da COP-15, Connie Hedegaard, que está incumbida de mediar o acordo, afirmou que Copenhague será a cidade dos três Cs: "cooperação, compromisso e consenso". E o primeiro ministro dinamarquês, Lars Rasmussen, anunciou, animado, que 110 chefes de Estado confirmaram presença no encerramento do encontro - o que demonstra a importância que o tema adquiriu.

As poucas farpas foram trocadas ontem à tarde. Em entrevista aos jornalistas, representantes da União Europeia cobraram metas mais ambiciosas dos EUA e da China. O ministro do meio ambiente da Suécia, Andreas Carlgren, disse que o presidente americano, Barack Obama, não pode vir até Copenhague e não colocar "mais nada na mesa". "Esperamos mais dos dois países", disse Carlgren.

Disse ainda que se os outros não melhorarem as propostas, a União Europeia não poderá adotar a meta de 30% de corte nas emissões - a proposta do bloco é cortar em 20% as emissões de CO2, mesmo que ninguém mais se comprometa, podendo chegar a 30% se houver movimento semelhante dos demais países. "Ficarei muito desapontado se não conseguirmos chegar aos 30%."

O principal negociador dos EUA, Jonathan Pershing, disse que o seu país já apresentou um número "notável". E ressaltou que não importa somente a meta para 2020 (redução de 17% em relação aos níveis de 2005), mas a trajetória de longo prazo de cortes nas emissões. Segundo ele, a redução chegará a mais de 80% em 2050. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

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