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TCU pode punir Mantega por contabilização de déficit

Presidente do TCU disse que Mantega tem prazo para explicar contabilização de valor e, se não cumpri-lo, "poderá haver penalizações" para gestores da Fazenda

Mantega, da Fazenda: para presidente do TCU, iniciativa da Corte de Contas sevre para acabar com "contabilidade criativa" (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 16h59.

Brasília - O presidente do Tribunal de Contas da União ( TCU ), ministro Augusto Nardes, afirmou nesta quarta-feira, 12, que já alertou o ministro da Fazenda, Guido Mantega , sobre a contabilização de R$ 2,3 trilhões em déficits da Previdência Social .

Ele disse que Mantega tem prazo para explicar a contabilização desse valor e, se não cumpri-lo, "poderá haver penalizações" para gestores do Ministério da Fazenda.

"Estabelecemos um prazo para o ministro da Fazenda consertar isso. Já chamamos o ministro da Fazenda este ano, quando descobrimos que não foram contabilizados R$ 2,3 trilhões em relação à Previdência atuarial e demos um prazo. E, se não for cumprido esse prazo, poderá haver penalizações para os gestores responsáveis no Ministério da Fazenda", afirmou Nardes, em entrevista após entregar ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o relatório sobre obras públicas irregulares.

Para o presidente do TCU, a iniciativa da Corte de Contas é uma forma de acabar com a "contabilidade criativa", as manobras contábeis para tentar ajustar as contas públicas.

"Não queremos mais esse atropelo, de, por exemplo, liberar recursos somente nos últimos 30, 60 dias do ano, para o governo fazer caixa e acertar suas contas. O Brasil tem que acabar com essa improvisação, com esse jeitinho de acertar as contas", afirmou.

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Ele disse que Mantega tem prazo para explicar a contabilização desse valor e, se não cumpri-lo, "poderá haver penalizações" para gestores do Ministério da Fazenda.

"Estabelecemos um prazo para o ministro da Fazenda consertar isso. Já chamamos o ministro da Fazenda este ano, quando descobrimos que não foram contabilizados R$ 2,3 trilhões em relação à Previdência atuarial e demos um prazo. E, se não for cumprido esse prazo, poderá haver penalizações para os gestores responsáveis no Ministério da Fazenda", afirmou Nardes, em entrevista após entregar ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o relatório sobre obras públicas irregulares.

Para o presidente do TCU, a iniciativa da Corte de Contas é uma forma de acabar com a "contabilidade criativa", as manobras contábeis para tentar ajustar as contas públicas.

"Não queremos mais esse atropelo, de, por exemplo, liberar recursos somente nos últimos 30, 60 dias do ano, para o governo fazer caixa e acertar suas contas. O Brasil tem que acabar com essa improvisação, com esse jeitinho de acertar as contas", afirmou.

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